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Doria acumula pedidos de impeachment por crimes comuns, improbidade administrativa e de responsabilidade

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Com a solicitação de setembro de 2020, o governador João Doria (PSDB) já recebeu três pedidos de impeachment, em pouco mais de dois anos à frente de São Paulo, pela prática de crimes comuns e de responsabilidade.

O deputado estadual Agente Federal Danilo Balas foi quem assinou esse terceiro protocolo contra o gestor estadual. O documento, que já foi entregue na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), também foi assinado por outros parlamentares como Castello Branco, Douglas Garcia, Frederico D"Avila, Gil Diniz, Major Mecca, Valeria Bolsonaro e a deputada federal Carla Zambelli.

O problema para o prosseguimento das investigações pela casa é que o deputado Cauê Macris (PSDB), que é do mesmo partido do governador e já indeferiu os três pedidos e insiste em argumentar que tudo não passa de um “movimento político”. Esse é o mesmo discurso utilizado pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Carlos Pignatari (PSDB).

“O pedido de impeachment não passa de um movimento político, de uma minoria de deputados que cria dificuldades ao governo. Não tem fundamentação jurídica e não vai prosperar".

E, de fato, não prosperou porque a base aliada do governo na Alesp, simplesmente, “sufocou” todos os pedidos protocolados.

Danilo Balas, na época da segunda solicitação, chegou a comentar que o indeferimento dos pedidos não ia fazer o governo calar os parlamentares.

"A nossa luta continua firme e forte para que possamos defender a atuação administrativa estatual eficiente, proba e, principalmente, que atenta aos anseios da população paulista. O povo, que deve ser destinatário dos serviços públicos de excelente qualidade, e por ser pagador de altos impostos ao Estado, ficou à mercê de inúmeras medidas ineficientes autorizadas pelo governador", afirmou Balas.

Enquanto isso, o estado segue acusado de pagar mais por respiradores R$ 180, 200 mil por cada equipamento que valia R$ 60 mil e por realizar contratos obscuros: um deles somando R$ 14 milhões para a compra de aventais que, posteriormente, foi até cancelado pelo governador, após denúncias dos deputados. Além de locação superfaturada de leitos particulares que foram destinados ao hospital de campanha do Anhembi.

Descobriu-se, tempos depois, que dos 1.800 leitos locados, apenas 400 estavam, realmente, sendo utilizados.

Os parlamentares afirmam que “despencam sobre Doria inúmeros casos de desvio de conduta com compras fraudulentas, superfaturamento por preços excessivos, compra de respiradores, testes, equipamentos de proteção individual, utilização de empresas de fachada e até falsidade ideológica de documentos oficiais.

Entre os casos de desvios descritos pelos deputados, está a compra de três mil respiradores da China, com adiantamento em dinheiro de mais de R$ 240 milhões, sem receber ao menos um aparelho em solo nacional.

Em novembro de 2020, 27 entidades se juntaram e protocolaram outro pedido contra o tucano.

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