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Governo alardeia o medo

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‘A esperança vai vencer o medo’, foi o slogan petista para vencer a eleição presidencial pela primeira vez, em 2002.

Depois, lamentavelmente, para manter o poder, especializou-se em fazer tudo aquilo que sempre condenou, inclusive propagar o medo entre a população mais carente, mais humilde e mais pobre, sem perspectivas e ‘escrava’ de programas sociais.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), ao criticar a proposta do vice-presidente Michel Temer para a área social, apontou que a ideia de focar as políticas nos 5% mais pobres da população vai desamparar 36 milhões de beneficiários do Bolsa Família - ou 78% de todo o público do programa.

O ministério divulgou um texto com as conclusões sem citar o nome de Temer.

Na realidade, a condenável propagação do ‘medo’ tornou-se prática usual já na campanha eleitoral.

A rigor, foi o atual governo que iniciou uma célere estratégia de exclusão de beneficiários do programa Bolsa Família. Para diminuir os custos do programa sem admitir sua redução, o governo passou a promover um pente-fino silencioso entre os cadastrados. Desde maio de 2015, vem cruzando seus dados com informações do INSS e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por exemplo. O objetivo é identificar quem possui bens incompatíveis com o teto de renda permitido aos participantes do programa (até 154 reais por membro da família, o que torna difícil a compra de um carro, por exemplo) ou está acumulando benefícios indevidamente.

Todavia, num inútil esperneio diante do evidente impeachment da presidente Dilma Rousseff, todos os dias são divulgadas informações com o objetivo de propagar o medo e tentar estabelecer o caos. 

da Redação

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