Jovens ricos e lacradores: Um tipo de esquizofrenia, amor e ódio ao capital

10/02/2021 às 09:39 Ler na área do assinante

Ainda repercutindo nas mídias sociais o episódio patético do filho do cantor Fabio Júnior, lembro de uma passagem bíblica bastante conhecida, por sua universalidade, natural e indesculpável verdade.

Jesus nos deixou ensinamento grandioso com a passagem bíblica do jovem rico, a qual ainda continua servindo, como luvas, para o mundo de hoje. Ele disse ser mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus.

Primeiramente, uma advertência. O ensinamento de Jesus acerca do jovem rico, como se sabe, quer dizer que não devemos nos apegar às coisas materiais, que devemos seguir o Amor de Deus acima de qualquer coisa. Está fora de cogitação afirmar que é pecado ser rico ou que conquistas materiais indignificam o ser humano a ponto de tirar-lhe a salvação. Aliás, a respeito disso, basta olharmos à nossa volta para vermos o que o capitalismo fez e ainda está fazendo pela humanidade.

A passagem bíblica é atemporal e nos revela algo importante para os dias de hoje, principalmente quando se tem em conta jovens ricos e socialistas, em sua grande maioria niilistas, relativistas, materialistas e, sobretudo, anticristãos.

Jovens que dilapidam o seu próprio patrimônio com luxúrias, a exemplo do jovem rico das antigas, e querem que todos sejam salvos de uma suposta desgraça da “ideologia capitalista”, como se o mal do mundo fosse o materialismo. Materialismo este, aliás, que eles tanto amam.

O recado deles é, de forma hipócrita, agir como eles falam e não ter o que ele têm, materialmente falando. É um tipo de esquizofrenia, amor e ódio ao capital. Prosperidade (capitalismo) para eles e pobreza (socialismo) para os outros.

Para eles, a felicidade é uma dádiva geralmente herdada de um pai rico que não seja o próprio Deus, não um resultado de um esforço contínuo e dedicado ou uma recompensa pela busca de um supremo bem.

Em conclusão, enquanto o jovem rico das antigas baixou a cabeça quando advertido por Jesus, marmanjos socialistas de hoje viram as costas e saem de cabeça erguida em direção a uma loja da Apple para comprar o último lançamento do Iphone.

Não há como negar a diferença entre eles. Enquanto o personagem bíblico mostrou-se avarento, socialistas jovens e ricos de nossos dias são avarentos, egoístas e hipócritas. Servem a dois, três ou mais senhores. Ao menos, aquele jovem rico teve a dignidade de não disfarçar sua tristeza, seu peso na consciência.

O puro significado do alerta cristão foi deturpado por muita gente invejosa, ressentida e mal intencionada, que levou ao fracasso muita gente desavisada, ludibriada pela histeria e emoção de slogans, artistas, filmes, políticos, jornalistas, professores, etc. Foi formada uma massa amorfa engajada por aquilo que, na mente deles, seria uma boa causa: a ideologia socialista.

Enquanto isso, o suposto vilão da trama toda, o capitalismo, segue firme e forte, provendo prosperidade material para toda a humanidade. Prosperidade material, que inclui tudo que de bem-estar possa estar relacionado ao termo (ciências, tecnologia, informação, comunicação, saúde, etc.).

O capitalismo não visa salvar a humanidade, não tem cunho ideológico.

Ludwig Von Mises trata o liberalismo como uma doutrina voltada para a conduta dos homens neste mundo. Disse o renomado liberal:

“Em última análise, a nada visa senão ao progresso do bem-estar material exterior do homem e não se refere às necessidades interiores, espirituais e metafísicas. Não promete felicidade e contentamento aos homens, mas, tão somente, a maior satisfação possível de todos os desejos suscitados pelas coisas e pelo mundo exterior.”.

Como socialistas assassinaram o liberalismo o rotulando como a causa dos males do mundo, a disputa cultural entre liberalismo e socialismo pende para o lado deste último. Em consequência, rico e pobre, capital e trabalho, empresa e mão de obra, patrão e empregado se matam por um galardão no céu. Agora, um certo socialismo de marketing existencial coloca o homem rico na posição de privilegiado. Um exemplo disso foi o filho de Fábio Júnior, como todos viram na internet, ao esculachar o homem branco e rico, taxando-o de privilegiado.

Ser dono de capital ou participar do livre mercado não implica em ganhos para uns e perdas para outros, ou em vencedores e perdedores, como ilusoriamente defendeu Karl Marx, em O Manifesto Comunista, acredito que o pai do ressentimento materialista, ou um dos seus mais ferrenhos propagadores.

Que disparate! O capitalista puritano, que é aquele que não tem apego aos seus bens, está mais perto do céu se comparado aos socialistas materialistas ressentidos. O rico, dono de empresa, patrão, capitalista, empresário, chefe, enfim, simplesmente o burguês, seja lá o qualificativo pejorativo que se queira emprestar ao “inimigo público” das massas, é sacrificado no altar do intervencionismo burocrático militante.

Sérgio Mello. Defensor Público no Estado de Santa Catarina.

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