Por que Durães não será cassado? Porque a Câmara é imoral e está desmoralizada

Ler na área do assinante

Respeitando raríssimas exceções, os vereadores de Campo Grande compõem realmente uma ‘corja’ das mais desprezíveis.

Os vereadores mais antigos, aqueles que se atrelaram aos ex-prefeitos André Puccinelli e Nelsinho Trad, todos eles se enriqueceram na Câmara. Transformaram os seus mandatos em instrumento de captação de dinheiro sujo.

Com a eleição de Alcides Bernal, a mamata acabou.

Evidentemente, que todos eles se sentiram lesados. Perderam muito dinheiro, o prejuízo foi enorme.

Daí, a articulação do golpe e, nesse sentido, com o oferecimento de inúmeras vantagens pecuniárias, bancadas pelo empresário, dublê de gangster, João Amorim, aliciaram os vereadores mais novos. Aliás, esta foi a tarefa mais fácil.

Consumado o golpe, passaram a colher os frutos.

Zé Carioca ficou com a chave do cofre, Siufi e Jamal com a Saúde, Saraiva voltou a vender tinta para o município, Edil virou secretário, enfim todos obtiveram vantagens.

Cabeludo, Chocolate, Carlão, Chiquinho Telles e outros do ‘baixo clero’ foram sufocados com algumas ‘gordas’ migalhas.

O problema é que, sedentos, esvaziaram o cofre. A cidade ficou abandonada, fazendo com que a Justiça fosse forçada a se manifestar.

Neste sentido reestabeleceu-se a ordem e o mandato foi devolvido a quem de direito.

Com o retorno do prefeito, a farra novamente acabou e os vereadores, presentemente, além de pressentirem a derrota no pleito eleitoral que se avizinha, contabilizam os prejuízos.

Por óbvio, odeiam Bernal. Sem moral e desmoralizados, não irão fazer nada contra Durães.

Este sim, se fosse inteligente, poderia ter sido o diferencial, utilizando sua estridente eloquência para cobrar de seus pares explicações sobre as acusações do Gaeco e da Polícia Federal. Se o fizesse, fatalmente seria a sensação da Câmara. Preferiu fazer parte da ‘corja’.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

da Redação Ler comentários e comentar