Publicado ontem nesse jornal o artigo: âa doença Ă© coletiva... o vĂrus invisĂvel tornou visĂvel a nossa falta de humanidade", solicitei aos leitores que quisessem contribuir apontando caminhos de como melhorar a nossa humanidade, independente dos governos. NĂłs, como povo, o que podemos fazer?
Eis algumas respostas:
âSim, a doença Ă© coletiva e com tudo que vemos, em termos de corrupção, mentiras e promiscuidade, isso em todas as ĂĄreas que deveriam dar bom exemplo (polĂticos, universidades, religiĂ”es, mĂdia, artistas etc.), estamos vivenciando a 'Sodoma e Gomorra' do sĂ©culo 21. Parece-me que a cura Ă© um asteroide de enxofre sobre o planeta para destruir tudo. E olha que nĂŁo sou religiosa e nem catastrĂłfica, acreditem.â
âTexto perfeito! Pra quem pensa que a autora estava usando ironia, sinto muito, nĂŁo Ă©!!! Ă a verdade nua e crua...Todos somos culpados, uns mais do que outros!â
âPodemos começar assumindo que esse vĂrus chinĂȘs nĂŁo Ă© tĂŁo letal como querem fazer crer. Se fosse terĂamos um nĂșmero muito maior de vĂtimas fatais, e nĂŁo terĂamos um nĂșmero tĂŁo grande de curados nem, tampouco, pacientes assintomĂĄticos. Podemos continuar lembrando de outras pandemias anteriores, onde, ao invĂ©s de aterrorizar e desinformar a população, foram tomadas as medidas apropriadas como isolar os doentes, preservando os sĂŁos, e buscando tratamentos precoces. TambĂ©m seria uma boa medida abandonar o pĂąnico e nĂŁo colaborar com os ditadores que querem vizinhos denunciando vizinhos, que ficam buscando motivos polĂticos para usar o medo de morrer, incutido e amplificado nas mentes mais suscetĂveis, para atingir seus objetivos de poder. TambĂ©m seria Ăłtimo abandonar a ilusĂŁo de que vacinas experimentais irĂŁo encerrar essa crise, e nĂŁo ficar acusando o prĂłximo de negacionista porque nĂŁo concorda em ser cobaia. SĂŁo algumas sugestĂ”es.â
âObservem que o texto tem o viĂ©s analĂtico do comportamento humano frente ao caos, pois independente de culpa do vĂrus âChing Lingâ, a histĂłria mostra que a solidariedade e uniĂŁo do ser humano sĂŁo cruciais para vencer qualquer crise humanitĂĄria, porĂ©m a politização e o uso inescrupuloso da Pandemia pelos algozes do povo, tem feito o fator humanidade desaparecer! Ă possĂvel ser humano, ser solidĂĄrio e denunciar os ferrenhos corruptos do poder! Uma coisa nĂŁo anula a outra...â
âTodo poder emana do povo, mas precisa haver UniĂŁo de pensamento em saber enxergar a realidade e manifestaçÔes pacĂficas. O dia que conseguirmos alcançar esse patamar as coisas vĂŁo mudar. A mudança tem que partir da mente e do coração do povo. Vamos esperar por um milagre E acreditem: Eles acontecem!â
Traduzido nas palavras dos leitores, concordo com todos os pensamentos aqui colocados. Entretanto, alguns talvez não tenham entendido o que quero dizer com falta de humanidade. Motivo pelo qual faço as minhas consideraçÔes pontuais.
Em tempos de caos e crise, Ă© comum que se busque algum culpado. Mas, Ă© loucura culpar um Ășnico homem, acusar de genocida e ser responsabilizado pelas milhares de mortes.
A pandemia foi politizada e historicamente ilustrada pelo pensamento do lĂder de oposição que exaltou a natureza por ter criado o coronavĂrus e assim dar uma força para derrubar o presidente.
O projeto de âtomar o poderâ ganhou força e jĂĄ conta com alianças nunca imaginadas. SĂŁo mais de quatro anos de desgaste e polarização.
Desde a campanha das eleiçÔes presidenciais, a população enveredou-se na selva das mĂdias sociais e passou a usar as palavras como armas para ferir uns aos outros. Desde entĂŁo nos categorizamos como sendo de direita ou de esquerda. Hoje sem exagero, a sua orientação polĂtica conta mais do que a sua orientação sexual e quase sempre com critĂ©rios discriminatĂłrios.
A polĂtica na filosofia, âĂ© a ciĂȘncia que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em Ă©tica (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pĂłlis) e na polĂtica propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pĂłlis).â
Apontei no meu artigo anterior, que maior doença do momento estĂĄ no campo da Ă©tica individual e coletiva. A crise Ă© VERTICAL, vem de cima, nĂŁo hĂĄ harmonia entre os poderes. O poder executivo, eleito pelo povo, sofre diuturnamente com os ataques vindos de parte do Legislativo e do JudiciĂĄrio. E este, conta com as redes de televisĂŁo e mĂdias esquerdistas, para criar uma narrativa de que estĂŁo do lado do bem e da democracia. A direita que ocupa o poder legĂtimo Ă© humilhada e escorraçada todos os dias. A prisĂŁo de apoiadores do presidente virou prĂĄtica comum. O inquĂ©rito das fakes News Ă© a maior das aberraçÔes.
A forma como a população vem sendo tratada por ordens de prefeitos e governadores, Ă© de um autoritarismo Hitleriano. Ontem foi um vendedor ambulante que foi preso com sopapos e violĂȘncia; hoje um homem foi espancado por estar na rua apĂłs o toque de recolher. Sabem o que Ă© mais assustador? Eles descobrem, nĂŁo sei como, que o âinfratorâ Ă© de direita. HĂĄ uma tese em curso, que Ă© preciso âeducarâ com severidade os apoiadores do presidente.
Como veem, nĂŁo dĂĄ para separar a polĂtica da pandemia...
Diante do exposto, fica evidente que a desinformação, a insegurança e o medo tĂȘm provocado negacionismo de alguns indivĂduos, que nĂŁo acreditam em tratamento preventivo e no precoce, e muitos morrem Ă mĂngua. E hĂĄ as pessoas que rejeitam o uso de mĂĄscara, e se recusam a obedecer aos tiranos que nos querem refĂ©ns. Mas, a doença Ă© real. Tem gente morrendo prĂłximo a nĂłs. Podemos fazer um esforço em aceitar os protocolos. NĂŁo como uma obediĂȘncia cega. Trata-se da obediĂȘncia que vem do entendimento de que ao nosso redor, tem gente âmorrendoâ de medo, que fica mais segura quando vocĂȘ coloca a mĂĄscara de proteção. Por respeito, por cuidado, por caridade, por amor ao prĂłximo, devemos acatar as regras de higiene e convivĂȘncia. Assim, damos uma utilidade nobre para esse acessĂłrio.
Quando digo que o Brasil fracassa no quesito humanidade, quero dizer que nĂŁo Ă© mais possĂvel suportar as incertezas de mais um ano de pandemia, sem clamar por um pouco de paz nas redes.
A direita vem recebendo censura nas redes sociais, e ganhando rĂłtulos diversos. Contudo, sabemos que o verdadeiro motivo Ă© restringir o alcance dos conservadores nas mĂdias diversas. Afinal, o nosso presidente foi eleito por essa via. E 2022 estĂĄ chegando.
Mais um motivo para os apoiadores do presidente colaborarem em relação Ă pandemia. Ele serĂĄ julgado pelo voto. E tem crescido o nĂșmero de pessoas (inclusive de direita), que nĂŁo aprovam a forma como ele trata a pandemia. Apesar de ter direcionado bilhĂ”es para esse fim. NĂŁo estĂŁo interessados nos desvios do dinheiro e nem em punir os verdadeiros genocidas. Nunca o motivo foi salvar vidas.
Estamos vivendo um momento de muito desgaste nas relaçÔes humanas. O nĂvel de desesperança e a sensação de impotĂȘncia Ă© o sentimento predominante. A saĂșde mental foi abalada desde o inicio da pandemia. Mas, agora estĂĄ posta como quarta onda, o que deve significar que devamos dar atenção ao aumento preocupante dos transtornos psicolĂłgicos e psiquiĂĄtricos. NinguĂ©m estĂĄ imune, pois, essa Ă© a primeira vez que profissionais da saĂșde e pacientes passam pela experiĂȘncia de compartilhar os mesmos medos e ansiedades. O transtorno do estresse pĂłs traumĂĄtico, a depressĂŁo, sĂndrome do pĂąnico e outros. Nunca como agora precisamos tanto uns dos outros. A falta intimidade fĂsica e psicolĂłgica, aliada a falta de perspectiva de futuro traz consequĂȘncias devastadora para a vida das pessoas, em especial, as crianças e jovens. A pessoa humana tem instintos gregĂĄrio, ou seja, tem necessidade de estarem umas com as outras, de
fazer laços afetivos, e dessa ligação nasce o amor e a solidariedade.
"A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixÔes, boas e mås, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza." Charles Chaplin, (1923).
Que tal testar positivo para humanidade?
Em tempos de "censura", precisamos da ajuda do nosso leitor.
Agora vocĂȘ pode assinar o Jornal da Cidade Online atravĂ©s de boleto bancĂĄrio, cartĂŁo de crĂ©dito ou PIX.
Por apenas R$ 9,99 mensais, vocĂȘ nĂŁo terĂĄ nenhuma publicidade durante a sua navegação e terĂĄ acesso a todo o conteĂșdo da Revista A Verdade.
Ă simples. Ă fĂĄcil. Ă rĂĄpido... SĂł depende de vocĂȘ! Faça agora a sua assinatura:
Bernadete Freire Campos
PsicĂłloga com ExperiĂȘncia de mais de 30 anos na prĂĄtica de Psicologia Clinica, com especialidades em psicopedagogia, Avaliação PsicolĂłgica, Programação NeurolinguĂstica; Hipnose ClĂnica; Hipnose Hospitalar ; Hipnose EstratĂ©gica; Hipnose Educativa ; Hipnose Ericksoniana; RegressĂŁo, etc. Destaque para hipnose para vestibulares e concursos.