"Isso sim é a verdadeira mente genocida", afirma o advogado Marcos Pollon, sobre o lockdown (veja o vídeo)

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Com as presenças do advogado Marcos Pollon e o analista político, Gustavo Gayer, o Jornal da Noite de terça-feira (02) abordou temas de relevância, como o retorno dos lockdwons e ataques constantes às liberdades individuais e de expressão.

Com a moderação de Camila Abdo, os convidados iniciaram seus comentários abordando a prisão do deputado Daniel Silveira (PTB), que se encontra preso desde o dia 16 de fevereiro. Sobre essa questão, Marcos Pollon relembrou a função primordial de um membro do parlamento que é justamente o ato de “parlar”.

Ou seja, falar, expressar sua opinião, em nome da sociedade que o elegeu. Diante desse cenário, Gustavo Gayer relembrou o Tribunal do Povo, na Alemanha nazista, onde o cidadão que falava contra o regime era julgado publicamente diante da sociedade.

Entre outros temas, os convidados também comentaram sobre a postura do Presidente Bolsonaro e do povo contra o lockdown, que tem sido decretado em vários Estados e municípios do país, com a narrativa de combate ao avanço da Covid-19. Foi consenso entre ambos que governadores e prefeitos não podem tirar o direito de ir e vir das pessoas.

“Nós temos pequenos imperadores espalhados nos municípios e Estados do Brasil fazendo isso de forma completamente arbitrária”, disse o Dr. Pollon.

E prosseguiu enfaticamente falando que “quem decreta toque de recolher é dono de morro, traficante... É bandido. Governadores não poderiam, em hipótese alguma, fazer isso e nem prefeito. E o que é pior, sob a proteção da corte suprema, que deveria defender a Constituição Federal (...) E quando você rompe a Constituição, você tem um estado despótico, um estado sem limites e é isso que você está observando”.

Gayer lembra que o STF foi concebido para garantir que não tivéssemos ditadores mandando nas cidades e Estados. E, contraditoriamente, “hoje, é o STF que determina que isso aconteça”. E comenta que o prefeito que se atreve a fazer algo contra essa postura, recebe a intervenção de uma decisão judicial.

Pollon e Gayer também falaram da propaganda do medo feita pela imprensa tradicional, que tem ignorado os estudos científicos que estão na contramão do que tem sido divulgado por esses veículos.

“É preciso buscar uma forma de se impor o estabelecimento do contraditório”.

Enfatizou Pollon, que percebe a desproporção do alcance da internet em relação aos veículos tradicionais de mídia que, além de atacar a figura do Presidente Bolsonaro, segundo ele, buscam destruir o que sobrou da recuperação econômica que o país estava passando.

É perceptível a preocupação dos dois entrevistados da noite sobre os ataques às liberdades e a aceitação de parcela significativa da população diante dos recentes acontecimentos no país, seja por conta da pandemia, ou por abusos de autoridades políticas.

“Não falta muito para nós começarmos a ser executados, porque todas as outras liberdades e garantias foram usurpadas”, alerta Marcos Pollon ao longo da entrevista.

Ele ainda pondera ações incoerentes dos gestores públicos no combate ao Coronavírus, como o retorno dos lockdowns.

“Isso sim é a verdadeira mente genocida. É pegar e aplicar algo que se sabe que não funciona, e que vai gerar um efeito colateral muito maior, simplesmente por uma guerra de poder. É assim que eu vejo atuação de todos os governadores e prefeitos e demais ditadores que atacam nosso país”.

Gustavo Gayer pondera sobre o precedente que acaba sendo criado com todas essas situações de abuso. E mostra-se bastante temoroso sobre a falta de punição para os políticos que agem de forma deliberada na contramão do que deveria ser o correto para esse momento. Além disso, ele alerta para o risco desses precedentes para as gerações futuras e exemplificou com dados sobre a ineficiência do lockdown nos Estados Unidos. Enquanto estados que tiveram medidas extremas de restrição tiveram elevados números de mortos pela Covid-19, nos mais flexíveis, esses números foram bem inferiores.

Ainda sobre liberdades, abusos e precedentes, os dois comentaram sobre o legado da prisão do Deputado Federal Daniel Silveira e a situação do humorista Danilo Gentili, que por comentário na internet, falando sobre agressão a deputados, estaria correndo semelhante risco de prisão. Sobre essa questão, Dr. Marcos foi categórico:

“O poder totalitário chega a um ponto em que os aliados são as vítimas”.

A pauta girou ainda entorno da eleição de Lira para Presidência da Câmara, o retorno do auxílio emergencial, campos de reeducação que estão começando a acontecer na Argentina, o atentado ao deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Márcio Gualberto (PSL), e porte de armas.

Sobre esse último tema, os convidados analisaram a construção do cenário que propiciou à perda da capacidade dos indivíduos quererem se defender, transferindo essa responsabilidade para o Estado. E apesar de toda a ideologização da esquerda na sociedade, tanto Gayer quanto Pollon se mostram otimistas.

“Nós, conservadores, somos a maioria. Nós ganhamos no jogo democrático e temos condição de corrigir as coisas através da ordem e da lei, desde que estejamos juntos e organizados.”, afirmou Marcos.

Gustavo Gayer percebe nessa situação um desespero por parte dos perdedores.

“A esquerda está percebendo que está perdendo. Eles perderam a voz do povo, perderam o voto. Então, agora, tem que ser na marra, tem que ser com algema, com cassetete, com fuzil, do jeito que eles sempre quiseram fazer. Como o Dirceu mesmo disse ‘não vamos conquistar o poder. Nós vamos tomar o poder, o que é bem diferente’.”

Ambos encerram a participação reconhecendo que a luta política enfrentada nos tempos atuais transcende às questões naturais e convocam a todos pela defesa da verdade.

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