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O DNA do crime

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É extremamente chocante e até nauseante saber que o sujeito que enveredou pelo caminho da criminalidade, tenha tido a pachorra de ensinar este tortuoso percurso para os seus filhos, filhas e cônjuge.

Que mundo é este? Quanta canalhice.

Parece mesmo ser coisa de DNA. É o que se vê com clareza entre todos os envolvidos nas investigações da Polícia Federal que culminaram na Operação ‘Lama Asfáltica’ e que nesta terça-feira (10), em sua 2ª fase, prendeu 15 pessoas.

João, Renata, Ana Paula e Ana Lúcia, são pai e filhas. Edson e Rachel, marido e mulher, Beto e Mariana, pai e filha. Todos presos por envolvimento com corrupção.

A irmã de João, conhecida como Antonieta, também está implicada.

O ex-marido de Antonieta, vulgo Nelsinho, está enroladíssimo.

André Cance, preso, quando mais jovem, viu o pai, Aurélio, nesta mesma situação.

E assim por diante, corruptos encaminham os filhos e cônjuges, para este submundo perverso.

O próprio André Puccinelli, em um outro caso desvendado pela Polícia Federal, envolveu o filho, André Puccinelli Junior, que já foi condenado e aguarda julgamento de recurso.

Nesta sexta-feira (13) a juíza federal Monique Marchioli Leite decretou a prisão preventiva de João Amorim e das três filhas, Edson Giroto e a esposa, Wilson Mariano e a filha, além de Flavio Garcia, que é cunhado de Giroto e Elza Cristina Araujo, secretária de Amorim.

Tais fatos são clara demonstração de que o corrupto, além de guardar total menosprezo com a sociedade, não possui o mínimo de escrúpulo.

Livia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

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