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Caso Daniel Silveira: A vergonha de Freixo, o abandono da bancada da fé e as denúncias de Silas Malafaia (veja o vídeo)

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O deputado federal Daniel Silveira foi detido no dia 16 de fevereiro, após decisão polêmica do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que mandou prender o parlamentar após a veiculação de um vídeo no qual ele emite opinião a respeito de ministros da corte.

Vale lembrar que o art. 53 da Constituição Federal de 1988 garante aos congressistas o direito de se manifestar livremente.

No dia 14 de março, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o deputado federal Daniel Silveira vá para a prisão domiciliar e seja monitorado com tornozeleira eletrônica. Moraes negou o pedido de liberdade provisória do parlamentar e estabeleceu uma série de restrições a Silveira.

O deputado só poderá exercer o seu mandato na Câmara de forma remota, não poderá deixar sua residência, está proibido de receber visitas sem prévia autorização judicial e de ter contato com os investigados nos inquéritos dos atos antidemocráticos e das fake news.

No segundo episódio da série Os 364 Contra a Liberdade de Expressão, produzida pela TV Jornal da Cidade Online, descortinamos mais um pouco dessa história.

Durante a votação na Câmara, que manteve a prisão do deputado, alguns parlamentares relembraram a tentativa de invasão do STF, em 2014, por membros do MST, o Movimento dos Trabalhadores sem Terra, episódio que ficou conhecido pela violência, no qual o prédio foi apedrejado e 30 policiais saíram feridos, sendo 11 em estado grave.

Na época, seis dos atuais 11 ministros já ocupavam suas cadeiras. E ninguém no colegiado ou na grande imprensa acusou os agressores de prática de terrorismo.

Voltando aos dias atuais, os 364 parlamentares que votaram pela manutenção da prisão de Daniel Silveira não serão esquecidos, inclusive deputados ligados à Igreja Universal. O pastor Silas Malafaia lembrou, em uma live, que o próprio Edir Macedo, fundador da igreja, foi preso há quase três décadas, por perseguição política e religiosa. Mesmo assim, parece que esse fato foi esquecido pelos pares no caso Daniel Silveira.

Indignado, o pastor também fez questão de citar os deputados da Assembléia de Deus, a igreja que comanda, que colaboraram pela manutenção da prisão. Entre eles, Gutemberg Reis, João Campos, Silas Camara, Paulo Ferreira Costa, e outros mais. Alguns poucos deputados evangélicos se manifestaram a favor da soltura de Silveira: Marcos Feliciano, professor Jaziel, Sóstenes Cavalcante, Marcelo Brum e Otoni de Paula.

E é preciso lembrar ainda o espetáculo deprimente exibido por parlamentares de esquerda, no dia da votação. O deputado psolista Marcelo Freixo evocou a memória de Marielle Franco, e acusou Daniel Silveira de crime de ódio, esquecendo-se, entretanto, de suas próprias agressões, entre elas, por exemplo, quando disse que Bolsonaro é o esgoto do sistema político e ainda que teriam que destruir este governo. Claro, ele falou isso sem ser importunado por mandados de prisão ou processos no Conselho de Ética da Câmara, protegido pela mesma imunidade que negou ao colega de oposição.

O Jornal da Cidade Online, de olho na Constituição e sempre exigindo o cumprimento da lei, doa a quem doer, vai continuar acompanhando e trazendo as novidades do caso Daniel Silveira.

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