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Estamos permitindo que projetos de "tiranetes" tirem a nossa liberdade e o sustento de nossas famílias

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Antes de qualquer coisa, vamos deixar claro que eu não faço a menor questão de "aglomerar". Minha família brinca que vou terminar sentado em uma cadeira de balanço, na varanda do sítio, abraçado com uma espingarda e na companhia de um cachorro. Meus amigos, na primeira "onda" do Covid, quando divulgaram as medidas de "distanciamento social", falaram que "ser o Felipe é o novo normal". Ou seja, o que direi não será em defesa de algo que eu faço ou sinto falta. Muito pelo contrário.

Me recuso, porém, a culpar o povo por tudo que está acontecendo. Quem faz isso, está tão tomado pelo pânico que não consegue mais raciocinar e, assim, reproduz o discurso pronto dos canalhas.

Há tempos, em tempos de "paz", já tratei desse assunto e ressaltei a importância de nos prepararmos psicologicamente para as crises e conhecermos nosso "ponto de quebra"; coisa que é muito facilmente atingida em situações de caos e que pode transformar nosso vizinho bonachão em um psicopata (ou em um denunciador compulsivo). Mas isso é assunto para outro texto.

Há um ano, paramos o país inteiro para que as "autoridades" tivessem tempo de adequar o sistema de saúde aos desafios da pandemia. Pediram-nos um sacrifício para "achatar a curva de contágio". O que duraria 15 dias se estendeu por meses e fez com que as consequências do COVID fossem ainda mais catastróficas; deixando milhões de desempregados, além dos milhares de mortos.

Ao longo do tempo, absolutamente ao contrário do que diz a "ciência" e a própria OMS, a narrativa passou a ser de que "o lockdown salva vidas". NÃO SALVA! É exatamente o oposto. Lockdown gera miséria e todas as suas consequências sociais: Fome, violência, depressão, suicídios.

Prova disso é a Hungria, um país que adotou medidas extremamente radicais e que tem uma das melhores taxas de vacinação do planeta: 16% da população; mas que se encontra colapsado pela pandemia.

O lockdown brasileiro é PURAMENTE POLÍTICO.

Querem deliberadamente criar o caos, destruir a economia para que, no ano que vem, possam se apresentar como a solução dos problemas que eles mesmos criaram.

Não venham dizer que "a culpa é do povo que não respeitou as normas".

Mês passado as "autoridades" estavam reabrindo as escolas, deixando entendido que a doença já estava "sob controle".

Querem enganar a quem, dizendo que em 30 dias a situação mudou dramaticamente por culpa do povo, que continuou seguindo a mesma rotina?

Cadê os hospitais de campanha?

Cadê os respiradores comprados a preço de ouro?

A saúde brasileira já está colapsada há décadas, mas os governadores tiveram tempo e dinheiro (muito) para reverter a situação.

Por que não fizeram?

Por que algumas cidades, sem isolamento, conseguiram reduzir drasticamente o número de internações?

Em nome do pânico, estamos permitindo que projetos de tiranetes tirem a nossa liberdade e o sustento de nossas famílias.

Aceitamos calados que nos coloquem a culpa por aquilo que não somos responsáveis e, pior, ajudamos a denunciar os nossos vizinhos que estão cometendo o crime hediondo de trabalhar.

Neste novo normal, a covardia é a maior virtude humana. O "cidadão modelo" é aquele que não questiona; só obedece e teme.

Com medo de morrer, não vive e, ironicamente, chama de "gado" aquele que não aceita o confino.

Tempos estranhos!

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (PLATÃO)

Em tempos de "censura", precisamos da ajuda do nosso leitor.

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Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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