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“Tiranetes” avançam e instituem “Lei Seca” para conter a pandemia

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Durante a greve da PM no ES, em 2017, eu falei deste assunto. Mesmo com saques acontecendo à luz do dia e corpos sendo deixados na rua, fui taxado de louco.

Durante a greve dos caminhoneiros, em 2018, eu falei deste assunto. Mesmo com comida faltando nas prateleiras, fui taxado de louco.

Durante a greve da PM no CE, em 2019, eu falei deste assunto. Mesmo com o cenário do ES se repetindo, fazendo necessária uma intervenção das Forças Armadas, fui taxado de louco.

Há um ano estamos vendo nossos empregos sumirem e nossos negócios quebrarem. NÃO EXISTEM MAIS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS. O direito de ir e vir pode ser cerceado por qualquer decreto municipal. A residência não é mais abrigo inviolável. O Estado Democrático de Direito FALIU, diante dos nossos olhos, e pouca gente percebeu. ESTAMOS VIVENDO UM REGIME DE EXCEÇÃO.

Hoje, na minha cidade (Poços de Caldas-MG), foi instituída uma LEI SECA. Estabelecimentos estão PROIBIDOS DE VENDER BEBIDAS ALCOÓLICAS. Supermercados terão que retirar os produtos das prateleiras ou isolar o acesso do consumidor.

O decreto foi uma IMPOSIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, sob pena de multa diária à Prefeitura.

Percebam o tamanho da merda: Um promotor de interior, que nunca recebeu um voto na vida, está estabelecendo o que os quase 200 mil habitantes da maior cidade do Sul de Minas Gerais podem ou não podem consumir.

Estamos "ilhados", proibidos de trabalhar, com barreiras sanitárias controlando a entrada e saída do município e, agora, não podemos abrir uma cerveja no fim do dia, DENTRO DAS NOSSAS CASAS, porque UM promotor de justiça, que deveria fazer com que as leis fossem cumpridas, ultrapassou todos os limites do seu cargo e resolveu brincar de "reizinho".

O que impede, então, que um destes burocratas, qualquer dia desses, decida a quantidade de determinado produto que podemos comprar ou o que podemos ou não podemos COMER? A lei? Essa não está mais valendo muita coisa.

Eu sei que é muito complicado falar sobre "Preparação". É desconfortável pensar em algo que te obriga a enxergar que tudo não está bem; que te tira da ilusão gostosa de que o "sistema funciona".

Convencionou-se a pensar que "Sobrevivencialismo" é prática de lunáticos conspiracionistas que aguardam o fim do mundo para amanhã. Não é e passa LONGE de ser. Se o mundo fosse acabar, afinal, nem teria motivo para nos preparamos. O objetivo é justamente sobreviver - da melhor forma possível - aos momentos de caos, na certeza de que depois da tempestade vem a bonança; na esperança de dias melhores.

Apesar de muito "folclore" sobre o tema, "Sobrevivencialismo" não é nada além do que as nossas bisavós chamavam de "serviço doméstico". É o estudo e o resgate de técnicas e práticas que garantiram o mínimo de conforto à humanidade durante milênios, quando ainda não estávamos "confortavelmente" absolutamente dependentes do sistema (que é frágil pra cacete).

Falamos muito no "macro", na política nacional, nos decretos estaduais, mas esquecemos do "micro", da preparação e organização das nossas próprias casas, da preservação das nossas famílias.

Essa consciência é tão importante que países como a Venezuela instituíram "leis anti-preppers", que proíbem os cidadãos de estocarem suprimentos, para que possam resistir por menos tempo aos desmandos Estatais.

Nem vou entrar no assunto do Armamento. Quem ainda confia a sua segurança ao Estado, em um país onde policiais estão dando esculacho em cidadão que está caminhando sozinho na praia, prendendo comerciante que está trabalhando e invadindo residência pra acabar com festinha familiar, é completamente insano.

Acredito que, se despertarmos, este momento de "isolamento" pode ser extremamente valioso. Podemos utilizá-lo para adquirir conhecimento, estudar e desenvolver novas habilidades para que fiquemos MENOS DEPENDENTES.

Crises são imprevisíveis. Não precisa ser um evento cataclísmico. Se estivermos despreparados, a perda de um emprego ou a falência de um negócio pode virar nossa vida do avesso. Precisamos esquecer a noção hollywoodiana de "fim do mundo". O FIM DO MUNDO -como conhecíamos- aconteceu por causa de UMA GRIPE, enquanto estávamos de chinelos nas nossas casas. Esqueçam o "normal". Tudo será diferente de agora em diante e não teve nada a ver com o Apocalipse Bíblico ou com The Walking Dead.

Há anos eu estudo técnicas de preparação e sobrevivência. Métodos que fizeram a humanidade chegar até aqui, passando por milênios sem vacinas, antibióticos, saneamento básico, água encanada, gás envasado e comida nas prateleiras do supermercado. Era uma vida dura, mas funcionava. Nós, como descendentes dos que viveram aquela época, somos a prova.

Ano passado, a pedidos, me propus a organizar um material sobre estocagem de alimentos, que disponibilizei gratuitamente. Em menos de 24 horas foram mais de 1000 downloads.

Estou propondo, aqui, a compartilhar mais material sobre o tema, focando no assunto que acharem mais importante. Mas para isso preciso saber se EXISTE INTERESSE.

Estamos muito próximos de um "ponto de ruptura". Quanto mais pessoas preparadas, menor será o caos. Por isso estou disposto a compilar esse material. Mas não vou "pregar no deserto".

Se hoje, um ano depois dos "15 dias para achatar a curva", ainda acham que preparação é coisa de doido, não vou perder tempo.

"Se você não tem uma estratégia própria, então é parte da estratégia de alguém." (TOFFLER, Alvim)

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Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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