Zé, perdido, abandonado, sem rumo, com advogados medíocres e 23 anos de pena para cumprir

18/05/2016 às 12:37 Ler na área do assinante

O ex-ministro José Dirceu perdeu o rumo da história, se entregou ao ‘banditismo’, foi abandonado e foi mal assistido pelos seus advogados.

O juiz Sergio Moro, ‘mão pesada’, aplicou-lhe uma pena de 23 anos e três meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Triste destino para quem há pouco tempo foi o homem mais poderoso do país.

Independentemente de sua indiscutível culpabilidade, seus advogados atuaram muito mal, sem nenhum planejamento, sem foco, sem inteligência.

Antes de sua prisão, sem que nenhum fato tivesse vindo à tona com relação ao ‘Petrolão’ propuseram um Habeas Corpus preventivo que soou para a sociedade como uma verdadeira confissão de culpa.

Tanto é verdade que o magistrado que negou foi bastante taxativo: ‘o mero receio da defesa não comporta a intervenção judicial preventiva’.  E arrematou: “As considerações da defesa assumem natureza eminentemente teórica, sendo inviável antecipar eventuais fundamentos invocados pelo juiz Sérgio Moro para a decretação da segregação cautelar, se isto de fato ocorrer”.

Na sequência, quando Zé Dirceu foi preso, com a oportunidade na mão de oferecer a delação premiada, preferiu bancar o herói da bandidagem, ao invés de prestar um grande serviço à nação, como preferiu o ex-senador Delcídio do Amaral.

Também foram condenados:

Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de Zé Dirceu, recebeu pena de oito anos e nove meses de reclusão por lavagem e pertinência à organização criminosa.

Gerson Almada, empreiteiro da Engevix, foi condenado a quinze anos e seis meses de reclusão, por corrupção e lavagem de dinheiro.

Fernando Moura, empresário ligado ao PT e um dos delatores da Lava Jato, foi condenado a 16 anos e 2 meses de prisão.

João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT,  recebeu 9 anos de prisão por corrupção.

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobrás, pegou por corrupção 10 anos de reclusão.

Júlio César dos Santos, corretor de imóveis, recebeu 8 anos de prisão por lavagem e pertinência à organização criminosa.

Roberto ‘Bob’ Marques, ex-assessor de Dirceu foi condenado a três anos de reclusão. Esta pena foi substituída por duas restritivas de direito: prestação de serviço à comunidade e prestação pecuniária.

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

da Redação
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