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Esquerda: Histórias de amor e ódio à Polícia (veja o vídeo)

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Após o assassinato do PM Wesley Góes, não vimos a esquerda e nem a maioria da imprensa esboçar o mínimo pesar por esta tragédia. Ao contrário! Além de o chamarem de terrorista, no dia seguinte – seguindo o ritual marxista – surgem tiranetes se fazendo de vítima e exigindo respeito.

Afinal, a esquerda odeia ou ama a polícia – quando a usa como instrumento de opressão?

Para entender melhor, é preciso conhecer um pouco do pensamento de Marx.

Em linhas gerais, Marx afirmava que a polícia era um “aparelho de Estado” cujo objetivo seria agir repressivamente em nome da classe dominante para manter subjugada a outra classe. Outra hora falo porquê a ideia das “duas classes conflitantes” não funciona.

Suas primeiras críticas à polícia são de 1843, em A Questão Judaica, quando critica duramente a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, pós-Revolução Francesa – como se esta tivesse “traído” a revolução:

“A segurança é o conceito social supremo da sociedade burguesa, o conceito da polícia, no sentido de que o conjunto da sociedade só existe para garantir a cada um de seus membros a conservação de sua pessoa, de seus direitos e de sua propriedade. Através do conceito da segurança, a sociedade burguesa não se eleva acima do seu egoísmo. A segurança é, antes, a asseguração do seu egoísmo.”

Para Marx, os Estados investirem em segurança pública é assegurar o egoísmo da classe dominante. E, dois anos depois, em A Ideologia Alemã, ele avança em sua interpretação:

“Os burgueses pagam bem o seu Estado e fazem com que a nação inteira também o faça para que eles, os burgueses, possam pagar mal; eles asseguram para si, mediante bom pagamento aos serviçais do Estado, uma força protetora, uma polícia; para que possam descontar dos seus trabalhadores (como desconto do salário), sem correr riscos.”

Marx acredita que a polícia existe para garantir o poder da classe dominante, numa deturpação grosseira, pois chega a confundir polícia e exército. Ora, e os crimes de estupro, roubo, assassinato e tantos outros? A sociedade não precisa de polícia para lhe fazer justiça?

Na verdade, a Civilização Cristã Ocidental delimitou o sentido de justiça e segurança pública para que as pessoas não vivessem mais sob a lei do mais forte, a qual Marx não se opõe (e aí atraiu o interesse de anarquistas, que são mil vezes mais violentos que os marxistas).

Em Teorias da mais-valia (citado no “Dicionário do pensamento marxista”), Marx disse que “o crime suaviza a monotonia da existência burguesa e fornece enredos para a grande literatura”.

É que Marx e Engels acreditavam que o crime era uma consequência natural do Capitalismo.

Para eles, uma vez implantado o comunismo, não existiriam mais crimes!

É daí que vem a ideia de que o bandido é uma vítima da sociedade capitalista.

Marx cita, para dar crédito à tese do fim da criminalidade sob o comunismo, a Comuna de Paris.

A Comuna de Paris foi a tentativa de uma parte da população parisiense, cerca de 90 mil pessoas, de viver o comunismo num espaço físico delimitado, dentro de Paris, cuja população era de cerca de 1,8 milhão de pessoas. Durou apenas dois meses.

A pergunta é, você pode confiar no testemunho de militantes? Foram os membros da chamada Primeira Internacional ou Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) ligados a Marx e Engels que lideraram a Comuna e seguiam as premissas de Marx. Se fosse bom, por que durou apenas dois meses?

Ah! Marx “justificou”: os comunards foram bonzinhos demais! Ou seja, eles não mataram o suficiente! Não seguiram a tese da Revolução Permanente (citado em A Questão Judaica, p.42).

Mas Lenin não decepcionou Marx.

Curiosamente, ao tomar o poder na URSS, a primeira coisa que Lenin faz é criar uma Polícia Política, altamente repressiva e assassina: a Cheka (se pronuncia, tchecá) destinada a instalar “o terror organizado”, nas palavras do seu chefe Felix Dzerzhinsky, que recrutou... bandidos.

Ou seja: para os marxistas, a polícia só é boa quando utilizada para seus objetivos totalitários.

Entendeu agora porque eles não choram a morte de um trabalhador ou de um Policial Militar, mas de um bandido, “vítima da sociedade”?

Para encerrar, trago o vídeo definitivo, postado por @DallasginR que prova que o último tiro do PM Wesley foi para cima!

Confira:

Angelo Lorenzo

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