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“Medidas restritivas extrapolam até mesmo um estado de sítio”, afirma Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a se pronunciar sobre as medidas de isolamento social adotadas por prefeitos e governadores do Brasil.

Em coletiva de imprensa, o Governo Federal anunciou a data do início de pagamento da nova rodada do auxílio emergencial, mas o presidente fez um apelo às autoridades e à população.

“Não é ficando em casa que vamos resolver esse problema”, alertou.

E completou:

“Essas medidas restritivas, com toque de recolher, com supressão do direito de ir e vir, extrapolam, e muito, até mesmo um estado de sítio”, ponderou.
“O Brasil tem que voltar a trabalhar. A população brasileira tem que voltar a trabalhar. Alguns decretos tem superado, e muito, o que seria até um estado de sítio no Brasil. O estado de sítio não é o presidente que decreta, ele pode mandar o decreto para o Parlamento, mas só depois que a Câmara e o Senado concordem com isso é que ele entraria em vigor, lá na frente. Essa política, entendo eu, desse isolamento, dessas medidas restritivas, com toque de recolher, com supressão do direito de ir e vir, extrapola e muito até mesmo um estado de sítio. Eu apelo a todas as autoridades do Brasil que revejam essa política e permitam que o povo vá trabalhar”, afirmou.

O auxílio emergencial começará a ser pago, novamente, na terça-feira (6), e terá quatro parcelas, com valor médio de R$ 250,00.

“Essa política (de isolamento social) ainda está sendo adotada, mas o ‘espírito’ dela era buscar achatar a curva de contaminação enquanto os hospitais se preparavam com leitos de UTI, respiradores, para que as pessoas não viessem a perder suas vidas por falta de atendimento. O governo federal dispensou bilhões de reais para a Saúde. O governo sabe que não pode continuar por muito tempo com estes auxílios, que custa para toda a população e pode desequilibrar a nossa economia. O apelo que a gente faz aqui é que essa política de lockdown seja revista. Isso cabe, na ponta da linha, aos governadores e aos prefeitos. Só assim poderemos voltar à normalidade. Temos assistidos em vários países na Europa uma fadiga, um estresse, no tocante à política de lockdown. A população não apenas quer, precisa trabalhar. Nenhuma nação se sustenta por muito tempo com esse tipo de política. Queremos voltar à normalidade o mais rápido possível, buscando medidas para combater a pandemia, como temos feito com a questão das vacinas. O Brasil, em números absolutos e em números relativos também, está em uma posição bastante privilegiada. Gostaríamos de ser os primeiros, mas fazemos o possível para atender a população com vacinas”, concluiu Bolsonaro.

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Fonte: JPNews

da Redação Ler comentários e comentar