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1º de abril, dia em que o jornalismo politiqueiro deveria fazer silêncio

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1º de abril é, por incrível que pareça, celebrado o Dia da Mentira. O modo de lembrá-lo é pregando peças e brincadeirinhas nos outros.

Existe um certo tipo de jornalismo brasileiro que deveria homenageá-lo reservando 1 minuto de seu "precioso" tempo em silêncio, já que diariamente se dedica a pregar mentiras com o nome alheio, principalmente do atual Presidente da República.

Fake news são trevas, a brincadeirinha predileta do diabo, já que ele é o pai da mentira.

Certa vez, John Lennox deu uma resposta certeira para Stephen Hawking, contrariando esta afirmação:

“A religião é um conto de fadas para pessoas com medo do escuro”.

A resposta de John foi esta:

“O ateísmo é um conto de fadas para pessoas com medo da luz”.

Esta célebre frase de John é um lamento pela decadência espiritual e cultural do mundo materialista e relativista de hoje, sequelado pelo Iluminismo do século XVIII, que, por incrível que pareça, sacrificou vidas humanas por mais humanidade na vida.

O jornalismo brasileiro também odeia a luz e ama a escuridão.

A mídia segue os passos da hegemonia cultural, sendo ela um braço do progressismo materialista global.

Platão, um dos mais renomados filósofos da antiguidade grega, e nos trouxe um legado importante para entender certos idiotas e a cegueira (talvez deliberada?) de parte do jornalismo brasileiro. No mito da caverna, ele simboliza este fenômeno, não se referindo diretamente a ele, obviamente. Eu o trago como expressão deste simbolismo.

Dentro de uma caverna viviam pessoas que só tinham acesso a um tipo de conhecimento: o das sombras que eram geradas por reflexo do que se passava fora da caverna.

Aqueles homens imaginavam que estas sombras representavam o que era o real. Ou seja, nada existia no mundo além daquilo, no pensamento daqueles solitários e isolados seres humanos. Até que um belo dia uma dessas pessoas resolva sair da caverna para ver o que existia no lado de fora dela. Daí a realidade lhe apareceu clara como a luz do sol. Mas foi preciso tomar uma decisão: querer sair do interior da caverna.

Nada é mais ateu ou niilista do que um certo jornalismo brasileiro. E é proposital. Vive dentro de uma caverna escura porque ama estar ali. E querem nossa companhia. É simplesmente monstruoso. Quase tudo que vem deles é mentira que não passa na peneira dos fatos.

O assustador excesso de fake news vendidas a 1,99 nas redes sociais provoca um descrédito público similar. Se deixarmos nos levar por esta miríade de invenções e fantasias políticas poderemos até sentir o que rola fora da caverna, apenas sentir. Porém, jamais saberemos o que lá efetivamente está acontecendo.

Logo, aquilo que era para ser um serviço à população e de extrema necessidade vira um desserviço, um crime, se convertendo em milícia contra o conhecimento da verdade. E, pior ainda, uma milícia ativamente política, com tendências ideológicas, partidárias, onde tudo vale para encobrir a verdade, a luz. A fé no jornalismo, sem a qual estamos num barco prestes a afundar, está sujeita à ação criminosa de grupos elitistas.

Se religiosos temem o escuro, o mistério, as trevas, como é natural da espécie humana, certas espécies de soberbos metidos a futuristas, alguns cientistas e jornalistas têm verdadeiro fascínio por tudo isso, buscam nisso tudo a redenção, a eternidade. O medo da luz movem-nos na direção reta e cada vez mais ao fundo da caverna, onde praticamente só existem trevas.

Certo “jornalismo” brasileiro ama o fundo mais escuro da caverna porque as trevas são habitat dele. Corro risco de errar quando digo que ele participa da mesma natureza deste habitat, por isso a total sintonia? Os dois são uma mesma substância, uma coisa só. Tudo são trevas!

Diante desta constatação, eu prefiro ter medo do escuro, de monstros, a temer a verdade, a luz.

Sérgio Mello. Defensor Público no Estado de Santa Catarina.

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