Tragédia chinesa já tem mais de 300 óbitos confirmados
O total de mortos deve chegar a 442 pessoas. É o maior desastre fluvial da história da China
06/06/2015 às 04:11 Ler na área do assinanteO trágico naufrágio do navio chinês “Estrela do Oriente”, de 76 metros e 2.200 toneladas, já tem confirmada a morte de 396 pessoas.
A gigantesca embarcação afundou no início da semana no rio Yangtsé, no centro da China.
Até o momento, apenas 14 das 456 pessoas a bordo do "Estrela do Oriente" foram encontradas com vida, no que pode se tornar o pior desastre fluvial na China nos últimos 70 anos.
As autoridades chinesas admitiram que não têm esperanças de encontrar mais sobreviventes do naufrágio, enquanto cresce a revolta dos parentes das vítimas, que exigem explicações.
As equipes de resgate conseguiram virar o navio, com a ajuda de dois guindastes, mas o "Estrela do Oriente" permanece parcialmente submerso.
Mais de 1.200 parentes dos passageiros do "Estrela do Oriente" viajaram até a pequena localidade de Jianli (centro do país).
A presença dos familiares representa um desafio para as autoridades e as forças de segurança, já que muitas famílias criticam a gestão da tragédia.
Durante a noite, centenas de parentes dos passageiros acenderam velas às margens do rio para recordar os desaparecidos.
O "Estrela do Oriente" viajava entre as cidades de Nankin (leste) e Chongqing (centro) com muitos idosos a bordo que faziam turismo.
A embarcação virou em dois minutos durante a passagem de um tornado, segundo o capitão e outro sobrevivente. O serviço de meteorologia corroborou a explicação.
No momento do acidente havia 456 pessoas a bordo.
Familiares das vítimas, que enfrentaram horas de viagem para chegar ao local do acidente e chegaram a entrar em conflito com policiais, continuam reclamando da falta de informações e da demora na identificação dos mortos.
O cruzeiro do "Estrela Oriental" era considerado uma viagem de luxo para muitos chineses, e a maioria dos passageiros, na faixa dos 50 aos 80 anos, teria pago US$ 300 (cerca de R$ 950) por um cabine compartilhada da classe econômica.
da Redação