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Acordo com MPF motivou ‘arapuca’ para Sarney, Renan e Romero Jucá

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A gravação, que nesta segunda-feira (23) se tornou pública, trazendo uma conversa extremamente perturbadora entre o senador Romero Jucá e o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, faz parte de um acordo de delação premiada que vem sendo negociado por Machado com o Ministério Público.

Além da conversa vazada, também fazem parte do material colhido na provável delação premiada de Sérgio Machado, outras duas conversas, uma com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e outra com o ex-presidente da República, José Sarney.

Machado é investigado por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção da Petrobras. Em dezembro, ele chegou a ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal e do Ministério Público Federal em um dos desdobramentos da Lava Jato.

As revelações nos áudios de Renan e Sarney, são nitroglicerina pura e estão nas mãos do ministro Teori Zavascki, que analisa o acordo efetivado, para eventual homolação.

O ex-presidente da Transpetro é apontado como afilhado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi quem bancou sua indicação para o cargo.

A situação de Renan é a pior possível, aliás chega a ser intrigante ele ainda conseguir se manter na presidência do Senado, com relativa estabilidade.

O peemedebista além dos inquéritos pelo envolvimento no escândalo do petrolão, ainda responde a ação no STF por falsidade ideológica - essa denúncia foi apresentada em 2013, mas segue inconclusa. Ou seja, Renan já foi denunciado pelo Ministério Público, bastando o acatamento da denúncia pelo STF para que ele efetivamente se torne réu. A denúncia descansa em alguma gaveta da Suprema Corte há três longos anos.

da Redação

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