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As regras entre as 4 linhas... Futebol é no campo de jogo de Brasil x STF (veja o vídeo)

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Era pra ser o jogo do século, quando o Brasil entra em campo, a arte, o talento e originalidade de craques só podia levar à vitória.

O Brasil avançava como nunca antes, um verdadeiro progresso no estilo de jogo, na qualidade dos jogadores, o que deixava os adversários perplexos! Os comentaristas diziam que o Brasil jogava por música. Em cada posição um craque, um especialista na função. Pela primeira vez na história, não eram amigos de amigos do pai de alguém.

Pela primeira vez no futebol brasileiro, figuras como Castor de Andrade e Eurico Miranda pareciam ser meras lendas folclóricas. O que parecia valer de fato eram as regras, as leis e o desenvolvimento de um jogo mirando no resultado, bola na rede, levar o time a vitória final no campeonato.

No entanto, não há mal que pra sempre dure e nem bem que nunca se acabe! Uma cizânia partiu o Brasil ao meio e os togados formaram um time adversário, 11 ungidos compunham a equipe. Não representavam o fino da bola, mas, conheciam os meandros do futebol, as entrelinhas das regras das quatro linhas que o técnico do Brasil jurou respeitar.

Em um primeiro ato dos togados, conseguiram impedir que um segurança do Brasil entrasse no estádio, não era prerrogativa do técnico eles disseram, e conseguiram em uma votação liderada por eles mesmos, que o Ramagem não participasse. Deste ato em diante chega a parecer que tudo foi ladeira abaixo.

Agora, os togados querem que o nome do time mude, não mais Brasil, talvez Brasenzuela porque se eles são dissidentes do próprio Brasil, como o nome pode pertencer a algum grupo. Injusto e inconstitucional eles repetiam à exaustão. Enquanto esta discussão prosseguia, o jogo começou e logo nos primeiros minutos, Morave e Tofinho no ataque fizeram falta feia. Burlaram o artigo 53 das regras das quatro linhas e prenderam um membro do conselho, aquele congresso.

O juiz não era imparcial, tampouco se declarou suspeito, parecia ser amigo do amigo de alguém dos togados e não apresentou nenhum cartão, nem repreendeu o fato de que os dois pareciam entender que valeria tudo do pescoço pra baixo. Fora das quatro linhas, dois jornalistas que cobriam os treinos do Brasil guiados pelo técnico foram presos também, delatados pelos mesmos atacantes dos togados, Morave e Tofinho. Os comentaristas e a mídia se calaram, os comentários versavam somente na narração do jogo.

No intervalo, o técnico do Brasil disse que se ateria apenas às regras no limite das quatro linhas, mandou seu recado novamente. Foi com muita surpresa que o time do Brasil viu o juiz expulsar o técnico e o auxiliar da beira do gramado, só os reservas e gandulas puderam ficar pra seguir o jogo no combate a sede e possíveis contusões. Outra interferência indevida dos togados que pareciam reviver a “castrice e euriquice” lendárias para tentar determinar o futuro e seu resultado.

Até que o técnico do Brasil surpreendeu a todos e trocou a defesa. Com sabedoria ímpar o meio campo foi trocado e os três que entraram tinham os uniformes reluzentes. Os togados não demonstravam muito afeto e talento com a bola nos pés e agora a coisa ia ficar mais difícil porque no meio de campo aqueles três entendiam tudo!

Em outra substituição magistral, o técnico, mesmo da arquibancada, expulso que foi pelo juiz comandado pelos togados, inverteu as posições do Agu e do Minjus, agora os atacantes já dava os primeiros sinais que partiriam para cima. Em um chute forte de Agu de fora da área a bola resvalou da cabeça de Kassinho e quase enganou o goleiro Gilmar que ato contínuo gritou, esbravejou, chorou com os demais. Só Tofinho se fez de desentendido e foi apoiar Kassinho, afinal era o caçula do time.

De repente, Baroro exige ao juiz que o VAR seja chamado pra avaliar aquele ataque, afirmou que as chuteiras usadas pelo time do Brasil eram de material inconstitucional e que deveria haver uma CPI pra investigar.

O auxiliar técnico Mourinho foi incisivo ao dizer que era interferência indevida essa história de ter VAR só pra olhar o time do Brasil. O jogo ficou tenso e o juiz parecia mais perdido que um cego em tiroteio. O resultado do jogo meu amigo ouvinte, ainda não saberemos, não há como profetizar, estamos no meio do terceiro quarto e resta muito jogo pela frente.

O que se sabe é que não há paz, não há tédio, a torcida está sem saber o que vai acontecer porque tá proibida de saber o andamento, de saber a verdade e a mídia não contribui, só fala dos togados e das magnânimas jogadas deles. Das trocas de passe e dribles do Brasil que são verdadeiras pinturas em todas as partes do campo, isso ninguém mais fala. Enquanto o jogo rola os patrocínios conquistados, a tática e a técnica revelam-se magistrais. Alguns diriam ser xadrez 4D, eu diria que é estratégia puta.

Até onde vai o jogo, tampouco sei dizer, parece interminável a estas alturas. As regras parecem não existir mais para os togados, estão jogando só na vontade. O Brasil por sua vez evita mudar de nome e parece ter conquistado um espaço e a torcida parece querer ir as ruas. Aguardemos as próximas jogadas até que não cerrem-se as cortinas e encerre-se o espetáculo!

Cláudio Luís Caivano

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