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Bolsonaro alerta “Brasil está no limite” e manda recado para o STF (veja o vídeo)

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, nesta quarta-feira (14), a apoiadores que o aguardavam no Palácio da Alvorada, que o “Brasil está no limite” e que aguarda “uma sinalização do povo” para “tomar providências”. Ele declarou que os problemas sociais causados pela pandemia da Covid-19 são “barril de pólvora” para o país.

“O Brasil está no limite, pessoal fala que devo tomar providência... Estou aguardando o povo dar uma sinalização porque a fome, a miséria e o desemprego estão aí, só não vê quem não quer”, avisou, ao saber que, na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), tomates estavam sendo desperdiçados; o que poderia acarretar uma escalada da inflação.
"Amigos do STF, daqui a pouco vamos ter uma crise enorme aqui. Vi que um ministro baixou um processo para me julgar por genocídio... Olha, quem fechou tudo, quem está com a política na mão não sou eu. Agora, não quero brigar com ninguém, mas estamos na iminência de ter um problema sério no Brasil. O que nascerá disso tudo, onde vamos chegar? Parece que é um barril de pólvora que está aí. E tem gente, de paletó e gravata, que não quer enxergar isso", afirmou, ao citar decisões dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que estão “esvaziando” os poderes do Executivo.

O presidente voltou a criticar as medidas excessivas de isolamento social durante a pandemia, que já dura mais de um anos no Brasil. Para ele, as regras adotadas por estados e municípios têm como efeitos colaterais fome e desemprego.

"E tem gente, de paletó e gravata, que não quer enxergar isso. Acha que a vida é o serviço dele, o home office, veste terninho e gravata, recebe o dinheiro no final do mês. E o povo que se exploda", disse.
"Não estou ameaçando ninguém, mas estou achando que, brevemente, teremos problemas sérios no Brasil. Dá tempo de mudar ainda. Só parar um pouco de usar a caneta e usar o coração", alertou.
“Alguns querem que eu tome providência já. Pessoal, tem que se conscientizar do que está acontecendo. Aí, você pergunta: você já conversou com seu vizinho a favor do lockdown? Fala para ele que a economia como está indo pode cair arrecadação. Não vai ter dinheiro para pagar o salário dele também. Ou você acha que esse salário nunca pode deixar de existir se continuar a economia dessa maneira? Eu só digo uma coisa: eu faço o que o povo quiser que eu faça", finalizou.

Confira o vídeo:

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Fonte: UOL

da Redação Ler comentários e comentar