A carta de um pobre diabo desnuda a periculosidade de uma infame quadrilha

28/05/2016 às 07:07 Ler na área do assinante

Quanta podridão esta organização criminosa derramou em todos os recantos de Mato Grosso do Sul. Foram praticamente duas décadas de desmandos e muita farra.

Riram do povo, se deliciaram com o enriquecimento fácil e se divertiram com a farta distribuição de propina.

Finalmente, a população dentro de mais alguns dias irá tomar conhecimento dos termos da denúncia que será apresentada pelo Ministério Público Estadual, na Operação Coffee Break.

Uma coisa é notória: trata-se de uma horda sem qualquer escrúpulo, aética, imoral e amoral.

A cassação do prefeito de Campo Grande, talvez tenha sido o ápice das malvadezas praticadas pela infame quadrilha.

Quase o golpe deu certo! Durante mais um ano e cinco meses as falcatruas voltaram para dentro da prefeitura de Campo Grande.

A carta de Ronan Feitosa, um dos muitos pobres coitados que serviam às ordens desses bandidos, mostra o quanto reinava a imundície e a sujeira entre os quadrilheiros, que pelo vil metal, não tiveram sequer constrangimento em abreviar vidas humanas, prejudicando o tratamento de pessoas com câncer, conforme ficou demonstrado no ‘Escândalo do Hospital do Câncer’.

Também não tiveram qualquer problema de consciência em construir uma bela cidade, mas de açúcar, que não resiste a uma chuva. Basta o céu relampejar para que as obras dos dois ordinários comecem a deteriorar.

O processo da atual gestão é de reconstrução da cidade.

Por outro lado, a elucidação do golpe e a eventual prisão dos criminosos, não traz nenhum pouco de alegria, pelo contrário, nos enche de tristeza e perplexidade em perceber a que ponto esses homens puderam chegar para manter o poder e se enriquecer com o dinheiro sofrido da população.

Que Deus olhe por Campo Grande e ilumine o seu povo no próximo pleito. A missão é derrotar os vereadores que ainda se atreverem a disputar eleição. Da mesma forma, precisamos aniquilar aqueles que participaram do golpe e pretendem ser candidatos a prefeito de Campo Grande, isto se não forem presos antes da eleição, caso flagrante de Trad, Rose Modesto e André Puccinelli.

Lívia Martins

liviamartins.jornaldacidade@gmail.com

Abaixo, mais uma rude marca do golpe, a carta de um pobre diabo, cópia gentilmente cedida pelo Blog do Nélio:

da Redação
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