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O coitadismo dos comunistas que escrevem livros

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Me caiu agora em mãos as memórias de um comunista que foi perseguido pelo regime civil-militar brasileiro; e, ao fugir para o Chile, foi preso pela polícia de Pinochet.

O animal escreve, naquele tom choroso e falsamente poético que marca esse tipo de livro, que foi perseguido e preso "por ser comunista". Ele diz isso como alguém diria que foi "perseguido e preso por ser padeiro", ou foi "perseguido e preso por ser alfaiate", ou "foi perseguido e preso por ser um jogador de basquete".

Os criminosos que escrevem suas memórias têm esse hábito de transformar o adjetivo "comunista" numa singela opção de vida que os malvadões de direita são incapazes de compreender e respeitar.

Se ele escrevesse a verdade, seria obrigado a se expressar assim: "Fui perseguido e preso porque participava de atos terroristas e era filiado a uma máfia, o Partido Comunista Brasileiro. Eu também queria roubar propriedades e, assim que chegasse ao poder, certamente mandaria fuzilar meus inimigos. Dentro desse contexto, até que me trataram bem".

Para quem não se deixa enganar, esses livros que tratam dos "anos de chumbo", da "repressão" e da "ditadura" tornam-se peças cômicas.

O sujeito pegava em armas, roubava bancos, explodia carros, assassinava os companheiros "traidores da revolução" e, ao ser finalmente capturado e tratado feito o animal selvagem que era, entra para a história como uma vítima de um regime "terrível" que não respeitava o direito do comunista existir.

Marco Frenette. Jornalista e escritor.

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