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A importância do “Eu autorizo presidente” na luta pela reeleição

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Hoje, no dia seguinte, existem pessoas com o discurso para que o Presidente da República “aja”, tomando medidas como “prender e arrebentar”, ou “meter o pé na porta”.

Fazem assim porque dizem que o povo já o “autorizou”, em virtude das manifestações de ontem, que foram um sucesso.

A esquerda usar um discurso desse, de desafiar o Presidente (ou no mínimo incitá-lo) a cometer atos ilegais não me surpreende (veja-se, por todos, o tweet do Governador do Maranhão, o comunista Flavio Dino).

O que me surpreende é a direita se juntar ao coro... É triste, e ao mesmo tempo desanimador. Mostra a falta de maturidade política e de compromisso com a formação de uma base cultural na sociedade por parte da direita, que a permita exercer o poder verdadeiramente, em toda a sua plenitude.

A manifestação de ontem foi importantíssima para todos verem que o bolsonarismo não se esgotou, e que ele não se limita às urnas. Ela deixou claro que o povo reivindica o protagonismo político, com a instituição de um governo livre, que não seja usurpado em suas funções pelos outros poderes, e que não seja sabotado em suas ações, respeitando-se a vontade da maioria do povo, que escolheu Jair Bolsonaro nas urnas.

Nesse ponto, o “eu autorizo” é simbólico: é o povo deixando claro, mais uma vez (pois isso já foi feito nas urnas, repito), que o Presidente da República tem todo o apoio para governar adotando as medidas que achar que devam ser adotadas.

O povo se manifestar nas ruas para mostrar que ele é o verdadeiro protagonista das coisas é extremamente válido. As mudanças no país estão sendo feitas de forma gradual e com consistência, e Bolsonaro é o líder desse processo todo.

Quem acompanha atentamente o panorama político sabe que, no ano que vem, a luta do sistema será para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro. O establishment aceita tudo, aceita qualquer pessoa, menos Bolsonaro. Ele quer que o “Brasil pré-Bolsonaro” volte; aquele país onde a “graxa” mantinha as instituições funcionando, e onde a direita era obrigada a votar em figuras como José Serra, Alckmin, e Aécio do PSDB, que eram a “direita permitida”.

Qualquer um que ganhar a eleição está bom, para os donos do poder. Qualquer um mesmo! Menos Bolsonaro. Esse daí atrapalha as coisas; ele é “anti-democrático”; ele é “fascista”. Assim é que eles pensam.

Por isso que o recado que o povo deu ontem foi tão importante. Ele disse, basicamente, que o bolsonarismo, além de não ter se esgotado, como eu disse antes, avança, seguindo de vento em popa rumo a mais uma eleição, no ano que vem.

Assim, quando a direita, agora, no dia seguinte, começa a replicar a narrativa da esquerda desafiando o Presidente a cometer atos ilegais, está apenas comprovando, com isso, a sua falta de inteligência para a política.

E você, meu caro amigo direitista? Vai ficar repetindo discurso esquerdista, apenas porque acha que o povo “autorizou” Bolsonaro a colocar uma capa de Super-Homem e fazer uma revolução no Brasil, ou vai colocar a cabeça no lugar e conseguir compreender que a nossa luta, doravante, é pela reeleição, e que os nossos adversários estão morrendo de medo de ela (a reeleição) vir até em primeiro turno?

Não seja imaturo, não brinque com coisa séria. Temos um país inteiro, que foi espoliado pela esquerda e pela oligarquia cleptocrática por décadas e décadas a fio, para consertar.

Mantenha o foco, que agora é garantir não só a permanência de Bolsonaro no poder como a sua reeleição em 2022.

Não deixe de enxergar que a missão de Jair Bolsonaro é abrir caminho para os que virão depois dele, fazendo com que aquele Brasil de antes de 2019 fique cada vez mais distante.

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Foto de Guillermo Federico Piacesi Ramos

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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