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Noites tenebrosas pela frente

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A história aponta para noites tenebrosas no futuro próximo. 

Estamos vivendo um período de democracia ditatorial dominada por um pensamento único: a preservação da Operação Lava Jato.

A sociedade apoia o Judiciário para que a operação brasileira não acabe como a italiana, com a fuga dos envolvidos em corrupção, deixando de ser condenados. 

Os velhos corruptos foram expurgados da política, mas foram substituídos por novos, de pior categoria. Levou à eleição de Silvio Berlusconni. Precisou de muito tempo para se livrar dele, mas a Itália sobreviveu.

O processo alemão foi mais traumático. Para fazer a faxina política levou ao poder Adolf Hitler. Causou o maior trauma mundial. Mas a Alemanha destruída e derrotada para o mundo se livrou do ditador, se recuperou, e é a maior potência europeia. 

O Brasil tem que se livrar da corja eleita democraticamente, pelo voto popular direto, mas que no poder se locupletam para se manter benefícios pessoais. 

É essencial, a sociedade toda exige, mas é preciso cuidar para que a pós-faxina, não seja ainda pior.

O ambiente é favorável a uma ditadura. Não será uma ditadura militar, mas uma ditadura democrática. Ou seja, um ditador eleito pelo povo. É isso que o povo hoje quer.  Nem a louca da Dilma, nem o frouxo do Temer. 

Quem poderá ser não sei. Mas, certamente, não será Lula. Poderá ser alguém oriundo do Judiciário. Ainda a única instituição de poder respeitada. 

Jorge Hori

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Jorge Hori

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