Planalto corta cartão de crédito e restringe viagens de Dilma Rousseff

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Desde quarta-feira (1º) o cartão de crédito para suprimento da presidente afastada Dilma Rousseff está cortado, por determinação do governo interino.

As despensas do Palácio Alvorada terão que ser abastecidas com o salário que Dilma continuará recebendo até o dia da votação do impeachment.

A presidente ficou transtornada com a medida, que considerou ato de extrema ‘mesquinharia’ da equipe de Michel Temer.

Um dia após o corte do cartão, ou seja na quinta-feira (2), um parecer elaborado pela subchefia de assuntos jurídicos da Casa Civil determinou a suspensão do uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) pela presidente afastada Dilma Rousseff. Com isso, Dilma só poderá solicitar a aeronave para ir para o Rio Grande do Sul, onde reside. 

Em Porto Alegre, nesta sexta-feira (3), onde participava de um evento, Dilma, extremamente contrariada, criticou a medida.

‘Hoje houve uma decisão da Casa Civil ilegítima, cujo objetivo é proibir que eu viaje. É um escândalo que não eu não possa viajar para o Rio, para o Pará ou qualquer outro lugar’, disse a presidente. Dilma justificou que não pode pegar um avião comercial, como qualquer outra pessoa faria, porque a Constituição determina que é preciso haver um aparato de segurança fazendo sua escolta. ‘Então temos uma situação que tem de ser resolvida, porque eu vou viajar’, finalizou.

da Redação

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