desktop_cabecalho

Leila do Vôlei tem lapso de memória, cai em contradição e Pazuello cala a senadora

Parlamentar novata pelo DF parece ter sucumbido às forças que vêm da esquerda e usa palavras que poderão se usadas contra si mesma

Ler na área do assinante

Antes de fazer suas perguntinhas “coladas” (provavelmente elaboradas pelos assessores de seu partido esquerdista, PSB), na sessão desta quinta-feira (20) da CPI da COVID, a senadora pelo Distrito Federal, Leila Barros fez um discurso direcionado ao depoente, o General Eduardo Pazuello, que vale ser analisado:

“General, o senhor é das forças armadas e eu sou do esporte […] temos muitas coisas em comum, o respeito as regras, o valor da hierarquia a disciplina […] e eu aprendi com a minha modalidade, o voleibol, que eu não sou nada sem a força do conjunto […] e tudo na vida é comando e liderança e se hoje estamos vivendo um cenario desse, tenho certeza de que teremos vários culpados, mas faltou claramente, general, uma liderança” , disse a senadora.

Palavras, de impacto (típico das narrativas de esquerda), com o objetivo de pressionar o ex-ministro da saúde, na esperança de que ele se sentisse acuado e acusasse o presidente Jair Bolsonaro. Mas, sem culpa alguma no cartório e de consciência limpa, Pazuello respondeu cada uma das perguntas, sem deixar uma vírgula fora do lugar, calando a senadora.

Por outro lado, o discurso de abertura de Leila do Vôlei traz à lembrança um fato noticiado pelo site Diário do Poder, de fevereiro deste ano, que contradiz suas próprias palavras.

Veja neste link: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/distrito-federal/ong-da-senadora-leila-do-volei-e-investigada-pela-policia-civil-do-df-ela-acompanha

Segundo a reportagem, a Polícia Civil do Distrito Federal investiga, no âmbito da Operação Tie-Break, desvios de verbas públicas pelo Instituto Amigos do Vôlei, organização não governamental (ONG) criada pela senadora.

As irregularidades foram constatadas em contratos firmados entre o instituto e o Centro Olímpico de Santa Maria, espaço mantido pelo governo do Distrito Federal, em área administrativa (bairro) de mesmo nome.

Entre as irregularidades apontadas pela Polícia Civil, a de que R$ 3 milhões do valor total do contrato (de R$ 9.952.055,14) não tiveram comprovação de gasto e de que e a organização da senadora, que prestou serviços ao Centro Olímpico entre 2011 e 2017, também foi favorecida. Foram apontados ainda o superfaturamento de 2.595% na compra da plataforma da piscina, 400% em compra de bolas de tênis e 118% nas bolas de basquete, com um prejuízo superior a R$ 800 mil aos cofres públicos.

Na reportagem do Diário do Poder, a assessoria da senadora apenas cita que ela “acompanha com atenção os desdobramentos da Operação Tie-break e defende que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível”.

Parece que na ONG da senadora Leila, faltou “o respeito as regras, o valor da hierarquia a disciplina […] faltou claramente um general, uma liderança”.

Confira:

Em tempos de "censura", precisamos da ajuda do nosso leitor.

Agora você pode assinar o Jornal da Cidade Online através de boleto bancário, cartão de crédito ou PIX.

Por apenas R$ 9,99 mensais, você não terá nenhuma publicidade durante a sua navegação e terá acesso a todo o conteúdo da Revista A Verdade.

É simples. É fácil. É rápido... Só depende de você! Faça agora a sua assinatura:

https://assinante.jornaldacidadeonline.com.br/apresentacao

da Redação Ler comentários e comentar