Alertada das pedaladas, Dilma preferiu ‘massacrar’ técnicos, afirma procurador

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Dilma foi alertada das pedaladas fiscais por técnicos da equipe econômica. Arrogante, preferiu massacrá-los. Este é um dos principais trechos do testemunho prestado pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira, nesta quarta-feira (8) aos senadores que julgarão o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O procurador asseverou com contundência que a Dilma tem responsabilidade direta pela maquiagem nas contas públicas e pela geração de um ‘superávit fictício’ para omitir da sociedade a situação de penúria do Erário.

Júlio Marcelo de Oliveira, ainda desqualificou a tese de José Eduardo Cardozo, de que os argumentos que embasam o processo teriam por objetivo considerar como dolosos ou criminosos quaisquer outras interpretações que não as dos próprios acusadores.

‘Vamos ressaltar aqui que os técnicos do Tesouro, de dentro do Ministério da Fazenda, alertaram para a ilegalidade. E não foi permitido que eles se manifestassem, foram massacrados dentro do Poder Executivo’.

‘Eu não conheço uma opinião de jurista que diga que não pagar o BNDES ou o Banco do Brasil e utilizar esses recursos para outras despesas é uma prática de gestão fiscal responsável. Isso é uma fraude’, arrematou.

da Redação

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