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A agonia da mãe que acompanhou o massacre e a morte do filho através do WhatsApp

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A mãe de umas das vítimas da boate Pulse, em Orlando (EUA) acompanhou o martírio do filho até o momento da morte, através de mensagens enviada pelo WhatsApp.

Eddie Justice, quando o atirador adentrou no recinto e iniciou o tiroteio, conseguiu se esconder dentro de um dos banheiro, de onde enviou diversas mensagens para a mãe.

‘Mamãe eu te amo’, diz a primeira mensagem às 02:06 de 12 de junho.

Na segunda mensagem, Eddie escreveu: ‘Na boate onde houve os disparos’.

Ela perguntou o nome da boate e ele respondeu ‘Pulse..chame a polícia’. Então, às 2:08 ele escreveu: ‘Eu vou morrer’.

Passados trinta minutos, uma nova mensagem, demonstrando o quão longa foi a agonia: ‘Chame eles mãe. Agora. Ele está vindo. Eu vou morrer’, escreveu o rapaz, às 02:39.

Mais dez minutos, às 02:49, Eddie escreveu que ainda estava escondido no banheiro. ‘Ainda aqui no banheiro. Eles precisam vir nos salvar’.

A polícia nesse momento já estava no local, mas não conseguiu salvá-lo.

Eddie Justine ainda escreveu suas últimas mensagem antes de morrer: ‘Depressa’, ‘Ele está no banheiro com a gente’ e ‘Ele é um terrorista’. Em seguida a mãe perguntou se o terrorista estava no banheiro e, um minuto depois, a mãe recebeu um texto final de seu filho: ‘Sim’.

da Redação

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