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Gleisi ataca Judiciário e diz que prisão do marido é ‘tortura’

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A senadora Gleisi Hoffmann voltou hoje a tribuna do senado, após a prisão do marido e do seu advogado, pela Operação Custo Brasil, que apura o desvio de milhões de reais, que teriam sido descontados do holerite de servidores públicos e desviado para o PT, para o próprio ex-ministro e mais algumas pessoas ligadas ao partido e indicadas pelo ex-tesoureiro João Vaccari Neto.

Um esquema vil e criminoso.

Gleisi em seu discurso, falou sobre sua trajetória política e sustentou que a prisão de Paulo Bernardo era imotivada e desnecessária.

‘Nem em pesadelos eu teria sido capaz de supor que estaria aqui, nesta tribuna, para defender o meu marido. Prisão injusta, ilegal, sem fatos, sem prova, sem processo. Aqui estou para apontar uma injustiça sentida na própria pele, o que aflige diariamente milhares de pessoas, homens e mulheres atingidos pelo abuso do poder legal e policial. A prisão de Paulo Bernardo foi um despropósito do princípio ao fim. Prisão preventiva? Prevenir o quê? Qual risco oferecia meu companheiro à ordem pública, à instrução processual, à aplicação da lei?’, disse Gleisi, possessa e veemente.

E prosseguiu: ‘Sei das suas virtudes e dos seus defeitos e sei sobretudo o que não faria. Não faria uso do dinheiro alheio para benefício próprio, não admitiria desvio de recursos públicos para sua satisfação ou da família. Tenho certeza que não participou ou se beneficiou de um esquema, como estão acusando. Ele sabe que eu não o perdoaria, que sua mãe não o perdoaria’, bradou a senadora.

Ao final, chamou a prisão de Bernardo de ‘tortura da era moderna’.

Esqueceu-se a senadora de comentar provas contundentes de que boa parte do dinheiro surrupiado de servidores, serviu para financiar suas próprias campanhas políticas.

da Redação

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