Nobel da Paz critica silêncio da América Latina às arbitrariedades de Maduro

Para Oscar Arias os países da região são coniventes com as arbitrariedades do presidente venezuelano

09/06/2015 às 06:19 Ler na área do assinante

Ganhador do Prêmio Nobel da Paz por ter proposto o acordo para dar fim às guerras civis na América Central, o ex-presidente da Costa Rica Óscar Arias critica a paralisia da América Latina em relação à crise na Venezuela.

Para ele, os países da região consentem com as arbitrariedades do presidente Nicolás Maduro por manter relações cordiais com ele.

Oscar Arias Sánchez ganhou o respeito dos líderes e humanitários de todo o lado por levar a paz à América Central. Nascido em 1940, estudou nos Estados Unidos e obteve uma licenciatura em leis na Costa Rica.

Eleito presidente da Costa Rica em 1986, Arias Sánchez imediatamente notificou o mundo que tinha intenção de restaurar a paz na América Central livrando a região da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. Numa série de reuniões com os presidentes da Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua, o Presidente Arias Sánchez fez pressão para resolver a desordem e pôr fim à influência externa na América Central. Finalmente conseguiu a aprovação do seu plano de paz, que exigia que cada país limitasse o tamanho dos seus exércitos, assegurasse liberdade de imprensa e realizasse eleições livres e abertas. O plano teve êxito e, com a assinatura dos acordos, a luta na região chegou ao fim.

Em 1987, o Presidente Oscar Arias Sánchez recebeu o Prémio Nobel da Paz por levar a paz para a região e usou o prémio monetário para estabelecer a Fundação Arias para a Paz e o Progresso Humano. Durante a sua presidência frequentemente aventurou–se a misturar–se com o público sem comitiva nem fanfarra para escutar as preocupações dos seus cidadãos. Após a finalização do seu primeiro mandato continuou a ser um “homem do povo”, a promover a segurança e o desenvolvimento humanos em muitas frentes. Em 2006, foi eleito novamente Presidente da Costa Rica e hoje em dia continua a defender a paz e os direitos humanos.

da Redação
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