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Presidente Bolsonaro, privatize os Correios o mais rápido possível... A ECT agoniza e presta péssimo serviço

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Me lembro que no passado o sonho de todo pai era que a filha e/ou o filho fosse trabalhar no Banco do Brasil, no BEG (Banco do Estado da Guanabara) ou nos Correios (antigamente chamava-se Departamento Nacional dos Correios e Telégrafos, depois Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos-ECt). Ou que a filha se casasse com um funcionário de uma dessas três instituições. Mas o tempo áureo dessas empresas acabou. Salva-se, talvez, apenas o Banco do Brasil. Mesmo assim, com reservas.

O presidente Bolsonaro, acertadamente e em boa hora, decidiu privatizar a ECT. Então, Presidente, concretize logo a privatização. Porque assim como está ninguém aguenta.

Olhem só o que está acontecendo comigo. Um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio me perguntou se eu tinha cópia de um processo que ele julgou, 23 anos atrás, quando era juiz de primeira instância, e condenou a Companhia de Cigarro Souza Cruz ao pagamento de indenização à família de um fumante que morreu vítima do tabaco. Respondi que sim. Então, o desembargador me pediu se eu poderia enviar cópia para ele. Claro que sim, respondi. E enviei.

Coloquei num envelope 150 cópias e no dia 19.7.2021, às 10:33h enderecei para a residência dele em Icaraí, Niterói, por meio de Sedex, com Aviso de Recebimento (AR), com entrega prevista para o dia seguinte, 20.

As remessas Sedex não são baratas. Paga-se caro. Como a agência central do Rio estava, inexplicavelmente, de portas fechadas há semanas e semanas, consegui postar numa agência perto da Praça XV. A distância do Centro do Rio ao Centro de Niterói é de 15 quilômetros apenas. Mas errei no endereço do desembargador. Coloquei como sendo número par o prédio em que o destinatário reside na Praia de Icaraí, que só tem lado ímpar e numeração ímpar. O lado par é a praia, em toda a orla. O erro constou no envelope e no Cartão AR (Aviso de Recebimento). Mas não errei o meu endereço, que é o do remetente. No verso do envelope e no cartão AR, meu endereço está corretíssimo. E o endereço onde moro, no bairro da Tijuca, fica muito perto do sede central da ECT no Rio, um prédio enorme que fica da Avenida Presidente Vargas.

Acontece que até hoje, 28 de Julho de 2021 - acreditem - não recebi de volta o envelope com a documentação que tinha remetido ao desembargador. E pelo rastreamento autêntico que vai a seguir - e que peço ao nosso editor que estampe tal e qual aparece na tela da internet -, se constata a desídia, a falta de vergonha, o desprezo que a ECT dispensa aos consumidores. Registra o rastreamento até mesmo um absurdo, uma mentira: que no dia 27.7.21 o agente-ECT-Sedex "saiu para entrega ao remetente, mas entrega não realizada porque na ECT não houve expediente".

O que falta mais para o Presidente Bolsonaro entregar a ECT à iniciativa privada?

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Jorge Béja

Advogado no Rio de Janeiro e especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada (UFRJ e Universidade de Paris, Sorbonne). Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB)

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