Entenda a jogada politica de Bolsonaro com Ciro Nogueira: "Agora, o pau vai cantar"

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Como sou analista político - e não torcedor - consigo explicar o imprevisto movimento bruto de Jair Bolsonaro em favor dele próprio e do Centrão que comanda o Congresso Nacional.

Bolsonaro agiu de maneira pragmática, preventiva e imediatista. Entregou seu meio-de-campo da relação política para uma das maiores águias da articulação: o Senador Ciro Nogueira.

As razões básicas:

1) Matar, de vez, o risco de impeachment;
2) Interromper as chantagens parlamentares;
3) Fechar o portão do volúvel Centrão para uma aproximação com Luiz Inácio Lula da Silva.

Governar é a arte de pagar faturas políticas. Também é a arte de engolir sapos, mesmo que não seja essa a dieta médica recomendável para quem estava com intestino preso até outro dia.

Desagradando a gregos e baianos, sobretudo sua base bolsonarista, o Presidente fechou seu corpo para a disputa de 2022, trazendo Ciro Nogueira para trabalhar no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Agora, o pau vai cantar. Bolsonaro indicou André Mendonça para o STF. Pediu a recondução de Augusto Aras ao cargo de Procurador-Geral da República. Tirou o chão de Lula. Aumenta o tom contra a Comissão Picareta de Inquisição do Covidão. Agora parte para toda a pressão que permita a aprovação da PEC 135 (do Voto Impresso pela Urna Eletrônica, para “auditoria” ou “recontagem pública de votos”).

A habitual Live de quinta-feira, 19h via internet, de Jair Bolsonaro, promete grandes emoções e surpresas.

Jorge Serrão. Jornalista.

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