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A insanidade doentia dos terroristas "justiceiros sociais"

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SJW — Social Justice Warrior (Guerreiro da Justiça Social, em tradução livre) — é uma designação genérica representativa de militantes de esquerda, que defendem aberrações como igualitarismo, redistribuição de renda, identitarismo e direitos sociais, bem como uma série de outras pautas supostamente "benévolas", que contribuem mais para desmantelar a sociedade e a ordem natural, do que efetivamente ajudar os indivíduos ou possibilitar o progresso da sociedade.

Para essas pessoas, o mundo é um lugar ofensivo pelo simples fato de ser exatamente como é. Para os adolescentes insatisfeitos e os adultos imaturos que geralmente se identificam como justiceiros sociais, tudo é fascismo.

Todas as coisas que não se enquadram com as suas infantis e histriônicas idealizações de mundo são invariavelmente classificadas como racistas, fascistas, misóginas ou homofóbicas.

Sempre se comportando como crianças histéricas e autoritárias, os militantes frequentemente tentam implementar as suas pautas à revelia da sociedade, sem se importar em consultar a população ou em respeitar questões como o consentimento das pessoas. É necessário muita paciência para aguentar a bestialidade infantil dos justiceiros sociais, que vem sempre disfarçada de "consciência social e política".

Justiceiros sociais são especialmente nocivos para a sociedade porque defendem que o estado deva atuar, obrigatoriamente, como benfeitor e intermediário das aparentes necessidades da população. A agenda política de "benevolência" e "caridade" que esses sujeitos defendem, no entanto — além de ser custeada com o dinheiro dos outros —, acaba contribuindo para uma expansão ilimitada dos poderes do estado, o que sempre ocorre em detrimento da liberdade, tanto individual quanto econômica.

Justiceiros sociais também defendem arduamente o estabelecimento e a manutenção de privilégios gratuitos e benefícios assistencialistas fornecidos pelo estado, o que invariavelmente requer o aumento excruciante dos impostos cobrados sobre a sociedade produtiva. Como não se importam com ninguém — apenas com as suas próprias necessidades egoístas —, os militantes jamais levam em consideração as consequências nefastas de suas reivindicações sobre terceiros, especialmente sobre aqueles que trabalham e produzem.

O que esses ativistas ingênuos e narcisistas argumentam é que — como são oprimidos e torturados pelo capitalismo —, eles merecem benefícios gratuitos por parte do estado. Embora tenham um discurso saturado de aparente benevolência, na prática esses indivíduos não desejam erradicar as injustiças, tampouco mitigar problemas reais como a pobreza, a fome ou a miséria. Se assim fosse, eles procurariam trabalhar e produzir excedentes, para ter o que compartilhar com os pobres e os desfavorecidos.

Justiceiros sociais, no entanto, infelizmente desejam ser servidos pelo estado, ao invés de servir aos outros. O que esses sujeitos infantilizados e histriônicos realmente desejam é ter à sua disposição um estado assistencialista, paternalista e provedor que lhes sustente pelo resto da vida e cuide de todas as suas necessidades.

A verdade é que justiceiros sociais são pessoas basicamente movidas por um medo patológico da vida e da realidade, visto que tem enorme receio de encarar o mundo como ele realmente é, com todos os seus desafios e dificuldades. Por isso, essas pessoas veem o estado como um refúgio de segurança. Infantilizados por ideologias arrogantes — que incentivam a prepotência e o egoísmo —, justiceiros sociais realmente acreditam que o estado deve atuar como um papai, que tem total obrigação de sustentá-los e cuidar de todos os aspectos de suas vidas mundanas e vazias. Quando não tem todos os seus desejos prontamente atendidos, essas pessoas ficam histéricas e agressivas, o que mostra que não passam de crianças mimadas e egocêntricas.

Recentemente, vimos um grupo de justiceiros sociais atearem fogo à estátua de Manuel de Borba Gato, um monumento situado na Praça Augusto Tortorelo de Araújo, localizada em Santo Amaro, bairro de São Paulo. O grupo que praticou o deplorável ato de vandalismo foi identificado como Revolução Periférica. Até o presente momento, a polícia já havia detido um suspeito de envolvimento no crime.

Em um vídeo gravado durante o criminoso ato de vandalismo — que passou a circular nas redes sociais —, um dos delinquentes chamou Borba Gato de "fascista". O anacronismo, além de grosseiro, mostra o colossal nível de ignorância dos ativistas de esquerda com relação a importantes personagens históricos brasileiros. Manuel de Borba Gato foi um bandeirante paulista que nasceu em 1649 e morreu em 1718. Viveu, portanto, da segunda metade do século 17 ao princípio do século 18, muito tempo antes da criação da ideologia fascista. Como poderia Borba Gato ter sido um fascista?

Borba Gato morreu há mais de trezentos anos. Durante sua época, o próprio conceito de estado-nação — um elemento importante do fascismo, uma ideologia de caráter nacionalista — ainda era uma novidade, especialmente na América do Sul. Portanto, o próprio conceito de nação ainda era uma expressão cultural e política relativamente recente, e com uma atribuição muito diferente da atual.

Para justiceiros sociais, no entanto, o anacronismo e a ignorância são questões secundárias. Chamar de facista tudo o que não se enquadra na ideologia totalitária deles tornou-se um hábito. Consequentemente, eles nem se importam mais em passar vergonha com sua descomunal falta de conhecimento.

Ironicamente, esses ativistas de esquerda — que tanto pregam a justiça social e afirmam desejar resguardar minorias desprotegidas e sem representação — incendiaram a estátua de um homem que muito provavelmente nem sequer era branco, mas mestiço. É impossível saber exatamente como Borba Gato era de fato, dado que viveu em um época muito anterior à fotografia, e a historiografia desconhece a composição étnica da sua linhagem. Mas um fato histórico irrefutável sobre a composição étnica do Brasil daquele período mostra que tanto a mestiçagem quanto a poligamia eram ocorrências sociais demasiadamente corriqueiras.

Era muito comum que brancos tivessem filhos com mulheres indígenas, negras e mulatas. Tanto que a proliferação de cafuzos, caboclos e mamelucos foi muito grande durante esse período da história do Brasil. Da mesma forma, é muito provável que Borba Gato não falasse o português — ou não o usasse como primeiro idioma —, mas falasse a chamada Língua Geral Paulista, uma variante do Tupi-Guarani, que era um idioma muito comum entre os bandeirantes.

Ou seja, mostrando mais uma vez — para a surpresa de praticamente ninguém — a sua descomunal e contundente ignorância sobre vários assuntos, como a história do Brasil e seus principais personagens, justiceiros sociais queimaram a estátua de um homem cuja história desconhecem completamente, e que muito provavelmente não fazia parte da chamada "elite branca", que a esquerda diz odiar e combater. Ademais, a esquerda não afirma valorizar e lutar pelos trabalhadores? Quem eles acham que fez a escultura de Borba Gato? Ou por acaso ativistas de esquerda acreditam que esculturas se fazem sozinhas?

A estátua que militantes e justiceiros sociais incendiaram foi obra do escultor paulista Júlio Guerra, que nasceu em 20 de janeiro de 1912 e morreu em 21 de janeiro de 2001, aos 89 anos. Ele demorou seis anos para esculpir a estátua, que foi inaugurada em 1963. Por acaso um escultor não é também um trabalhador? E seu trabalho não deveria ser preservado e valorizado?

É claro que militantes de esquerda — que são mestres na arte de destruir —, não entendem absolutamente nada sobre trabalho, labor e produtividade. O que eles realmente sabem fazer é depredar, incendiar, vandalizar e demolir. Algo que não surpreende absolutamente ninguém. Portanto, seria impossível que demonstrassem capacidade de valorizar e apreciar a obra de um escultor que trabalhou durante seis anos para produzir a escultura que foi incendiada.

Via de regra, justiceiros sociais — como os "bons" ativistas de esquerda que são — não passam de crianças arrogantes, prepotentes e histéricas que constantemente exigem que o estado lhes forneça tudo o que eles desejam, gratuitamente. No entanto, nada na vida é de graça. Tudo aquilo que o estado fornece "gratuitamente" foi na verdade financiado pelos castigados e espoliados pagadores de impostos. Lamentavelmente, essa gente não entende que absolutamente nada é de graça, tudo é pago por alguém. No final das contas, é sempre o contribuinte que acaba arcando com todas as despesas que custeiam os benefícios "gratuitos" que financiam a vagabundagem institucionalizada que a militância persiste em interpretar como "direitos adquiridos".

Infelizmente, justiceiros sociais — como esses que incendiaram a estátua de Borba Gato — são pessoas que não contribuem com absolutamente nada para o progresso e o desenvolvimento da nação. Antes o contrário, eles são os maiores responsáveis pela estagnação, pelo retrocesso, pela degeneração e pela decadência de nossa sociedade. O legado de Paulo Freire mais uma vez mostra o seu potencial destrutivo, que não agrega absolutamente nada de valor para a construção de uma nação mais próspera e civilizada.

Ao infantilizar o homem — fazendo-o acreditar que o estado paternalista tem a obrigação de protegê-lo com um vasto e imensurável catálogo de direitos, privilégios e benefícios —, o patrono da "educação" brasileira mostrou ter desenvolvido uma pedagogia tão deletéria e funesta para a sociedade quanto a ideologia marxista.

Precisamos de uma educação que transforme meninos em homens fortes, aguerridos e determinados, ao invés de convertê-los em eternos adolescentes fragilizados, chorões e histéricos, que desejam ser sustentados pelo deus-estado e pelo papai-governo pelo resto de suas existências mundanas e medíocres. Por um mundo com mais indivíduos responsáveis e construtivos, e menos guerreiros da justiça social. Esses arautos do retrocesso e do caos definitivamente não merecem a sua consideração.

Wagner Hertzog

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