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O botão quebrado e o incrível caso da urna inviolável de Barroso, onde se digitava 1 e aparecia o 13!

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Era tudo inviolável, meus amigos. Então apareceu a urna de Morro Agudo (SP) e os moradores iam para cabine, apertavam 1 e aparecia o 13.

Foi em 2018, lá só dava 3! Apertava qualquer tecla e o 3 saltava atrás.

Um espetáculo!

Mas, segundo a Folha de S.Paulo a “Urna eletrônica em que o 13 aparecia sem querer tinha botão quebrado e não fraude, mostra inquérito da PF. Peritos da PF não encontraram falhas no software ou no sistema após denúncia de moradores de Morro Agudo (SP)”.

Parece que o “botão quebrado” da “Urna Inviolável de Barroso” era mágico: a tal urna de Morro Agudo, aleatoriamente acrescentava o 3 quando os eleitores votavam para outros candidatos. Beleza pura, uma nova urna inteligente que tinha um defeito no botão! Pasmem, um botão inteligente com defeito, onde o eleitor digitava 1 e brotava o 13!

Foi durante o 1º turno da eleição presidencial de 2018, segundo a Folha, “Eleitores de Morro Agudo (a 380 km de São Paulo) reclamaram que, após digitar o número 1, o equipamento acrescentava o 3 automaticamente, o que beneficiava o candidato Fernando Haddad (PT). Os peritos da PF foram acionados, analisaram a urna e concluíram se tratar de um problema físico no teclado e não de falha no software ou no sistema da urna”.

Eis a pergunta que não quer calar: se as urnas são invioláveis, por que o teclado emperrou exatamente no número 3?

Continua a Folha:

“Os peritos concluíram que o software instalado era igual ao do TSE e que a configuração estava correta. Segundo os peritos, a inserção no número 3 ocorria em vários casos, não só após o 1, por causa de uma falha física no teclado da urna de 9 anos de uso. Ressalta-se que esse evento de o número 3 ser enviado arbitrariamente, sem digitação do usuário, foi observado em momentos aleatórios, após digitação de distintas teclas, em diferentes telas de votação, para os variados cargos”, diz trecho da conclusão.

Ora, se a urna espetacular de Barroso fosse a prova de fraudes, pois segundo a PF o software era igual ao do TSE, teria imediatamente travado tudo e nada poderia ser digitado nem computado!

No entanto a tal urna continuou funcionando, normalmente, mesmo com o botão quebrado, segundo a PF, e computando votos: digitava 1 a urna acrescentava o 3! Ou, segundo a federal, para qualquer outro número a tal urna sempre acrescentava o 3.

Conclui-se, então, que a urna inteligente aprendeu sozinha a digitar o 3.

Hackers invadem e fraudam tudo: o sistema de segurança americano, o sistema bancário, as conversas de Moro com os Procuradores, os sistemas do The New York Times, Google, Yahoo!, Microsoft, dados confidenciais do governo americano ao WikiLeaks, a Amazon, CNN, eBay, Yahoo!, a Dell...

..., mas somente as urnas de Barroso são invioláveis e “infraudáveis”!

Depois eu contarei a do papagaio...

Querem nos calar!

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Fonte: Folha de S.Paulo

Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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