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A Santa Inquisição

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Todo ordenamento jurídico tem uma Ritualística, obedece uma lógica baseada na experiência, harmonização e pacificação da sociedade. Suas regras fazem sentido para a busca de justiça e resolução de conflitos.

Existem papéis para denúncia, investigação, defesa, acusação e julgamento. Cada um desses papéis é exercido por instituições diferentes.

Imagine lá se quem acusa também tiver o poder de julgar... Nenhuma justiça poderia ser feita, não é ?

Pois é exatamente o papel que o Sr. Alexandre de Moraes está representando. Com o aval de seus parceiros de Tribunal, acusa, controla quem investiga pois são agentes da polícia federal de sua confiança e que recebem ordens diretas dele, cerceia a defesa sob o argumento de sigilo. Um sigilo que impõe obstáculos aos advogados. Faz a peça acusatória e julga, mandando prender sem apelação. Coloca as chaves no bolso e pronto.

Os ritos processuais vem sendo sistemática e planejadamente ignorados pela suprema corte.

Competências desrespeitadas, outros poderes afrontados, outros profissionais da magistratura achincalhados, nem o presidente da República é respeitado por esses servos do mal. Que adotam o apelido de democracia para os seus malfeitos.

Roberto Jefferson não é santo. Cometeu erros, confessou, foi preso, mas sua delação, no caso do mensalão, serviu para descortinar a organização criminosa petista.

Sua experiência dos bastidores dos palacios do poder, nos permite ver quem são de fato esses juízes que se comportam como deuses, mas que de santos não têm nada.

Denuncia suas artimanhas, suas perversões e quando somamos as relações de um ministro com o curandeiro/pedófilo João de Deus, entendemos a mente pervertida do mesmo. Quando ouvimos em suas acusações que Ministros usam escritórios de advocacia em nome de terceiros para vender decisões, algumas solturas, arquivamentos e anulação de condenações fazem sentido.

Portanto, Jefferson representa mais transparência do que os encontros não republicanos que ocorrem em restaurantes, residência de senadores e deputados, encontros de Supremos com líderes partidários para militância político infame.

Além disso, sua prisão, numa sexta-feira 13 tem um significado marcante: é o avanço da "Santa Inquisição" sobre qualquer um que ouse manifestar-se contra os abutres.

Quando remetemos à perseguições, numa Santa Inquisição corrupta, compreendemos melhor os podres poderes.

Na França, numa sexta-feira, 13 de outubro de 1307. O dia havia acabado de nascer quando o rei Filipe IV deu início a uma perseguição contra a Ordem dos Cavaleiros Templários. Nas mãos do Papa Clemente V, todos os membros da Ordem foram acusados de "sacrilégio à cruz, heresia, sodomia e adoração a ídolos pagãos".

Os motivos não eram verdadeiros e nem sequer teriam fundamentação alguma, mas a perseguição era necessária para ao rei, por razões econômicas.

Antes de ser atirado à fogueira, Jacques de Molay acrescentou: “Deus sabe que nos condenaram ao umbral da morte com grande injustiça. Não tardará a vir uma grande calamidade para aqueles que nos condenaram sem respeitar a justiça autêntica. Deus vai responsabilizar-se pelas represálias da nossa morte”. E debaixo desta maldição viveram o rei Filipe IV e o Papa Clemente V, que morreram apenas um ano depois.

Que Deus, o Deus verdadeiro, nos proteja desses seres dos infernos.

Ricardo Barbieri

Veja o vídeo:

Querem nos calar!

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