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Cardozo tenta de novo conturbar processo de impeachment, mas é barrado por Lewandowski

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A tese de José Eduardo Cardozo é um verdadeiro ‘samba do crioulo doido’, totalmente sem pé, nem cabeça.

Nesta segunda-feira (4) pela segunda vez ele tentou incluir as gravações e a delação de Sérgio Machado como prova no processo de impeachment.

Novamente, teve negada sua pretensão pelo ministro Ricardo Lawandowski, presidente do processo de impeachment.

O objetivo de Cardozo era utilizar as gravações e a delação, que implicou mais de 20 políticos, especialmente integrantes da cúpula do PMDB, de que houve a intenção visível de retirar a presidente Dilma do cargo para barrar as investigações da Operação Lava Jato.

Ora, que absurdo! Dilma sempre foi crítica à atuação da Lava Jato, chegou ao disparate de monitorar o juiz Sérgio Moro (veja aqui).

Uma tese esdruxula, sem cabimento, principalmente valendo-se do fato de que foi a própria defesa que sempre sustentou que nenhuma matéria estranha à denúncia pudesse ser contemplada nos debates parlamentares travados em torno do pedido de impeachment.

E tal fato não passou despercebido pelo ministro, que sustentou: ‘graças à competente atuação da defesa, no tocante à delimitação do objeto da denúncia, a comissão especial viu-se compelida a concentrar os seus debates exclusivamente nos decretos tidos como contrário à lei orçamentária e às denominadas pedaladas ficais, razão pela qual não se afigura possível seja agora o processo contaminado com questões estranhas a tais matérias, como se pretende no presente recurso’.

Não deu outra, nova derrota para a vasta coleção de José Eduardo Cardozo.

da Redação

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