Decorridos 16 anos, caso dos “dólares na cueca” está prescrito e punibilidade extinta

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Ninguém será punido. É esse o fantástico desfecho do caso dos dólares na cueca.

Há 16 anos atrás, em julho de 2005, durante o governo do ex-presidiário Lula, o cidadão José Adalberto Vieira da Silva, então assessor do deputado José Guimarães (PT) foi preso pela Polícia Federal carregando 100 mil dólares nas roupas íntimas e 200 mil reais numa valise.

O Ministério Público ofereceu denúncia sustentando que o montante encontrado com Adalberto era proveniente de propina obtida a partir de um empréstimo de R$ 300 milhões do Banco do Nordeste (BNB) para construção de uma rede elétrica entre Fortaleza e Teresina.

Adalberto, por sua vez, contou duas versões para a origem da grana.

Inicialmente, disse à polícia que o dinheiro veio da venda de alimentos.

Depois, afirmou que pegou com um amigo chamado João Moura.

Numa outra ocasião, disse que era uma questão que tinha dificuldades de falar, ‘até para um psicólogo’.

“É uma coisa minha, de foro íntimo. E não estava na cueca, mas no cós da calça. Também, que diferença faria se eu tivesse guardado o dinheiro de qualquer outra forma? Estando comigo naquela circunstância, sendo quem eu era, o estardalhaço teria sido o mesmo”, disse ele, tentando justificar o dinheiro na cueca.

Depois, pediu para ser esquecido e procurou isentar o deputado e o PT:

"Gostaria que todo mundo me esquecesse. Mas não existe isso que eu estava cumprindo missão partidária".

Parece que foi atendido. José Adalberto foi esquecido...

O prazo prescricional para o caso, de acordo com o Código de Processo Penal, é de 16 anos.

O próprio Ministério Público reconheceu a prescrição. E o juiz federal Danilo Fontenele Sampaio, da 11ª Vara Federal do Ceará, já sentenciou acolhendo o parecer do MP.

A extinção da punibilidade se aplica a todos. Ao próprio deputado, a um então assessor da presidência do banco e ex-assessor do próprio José Guimarães e ao sujeito flagrado com os dólares.

Com o desfecho, o dinheiro que ainda está de posse da PF, certamente será devolvido.

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“Velhas raposas” da política, através da malfadada CPI, comandada por figuras nefastas como Aziz, Renan e Randolfe quebraram nosso sigilo bancário. Nada irão encontrar.

O TSE, por sua vez, determinou a desmonetização do JCO. Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal. Quebraram nossas pernas!

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Fonte: Folha de S.Paulo

da Redação Ler comentários e comentar