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A educação transformou-se no porta-voz dos 'valores' progressistas

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O ambiente escolar prioriza sutil e sistematicamente a erotização nas suas várias formas, a militância política, a liberdade sem responsabilidade e o culto à antivirtude.

A educação tornou-se porta-voz por excelência dos valores progressistas.

O ensino virou um ato político; professores, voluntariamente ou por ingenuidade, militam pelo pensamento único do itinerário neomarxista e formam alunos para serem, em algum sentido, adestrados intelectualmente.

O Brasil tem, de acordo com o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), mais de 35% de analfabetos funcionais, ou seja, um terço da população tem muitas dificuldades de entender uma manchete de jornal. Também é o penúltimo país no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) e a universidade melhor colocada na lista da revista britânica Times Higher Education (THE) não está nem entre as 250 melhores. Esses dados são reflexos de uma educação que esqueceu de ensinar e se ancora na doutrinação.

Portanto, absorver conhecimento nas escolas e universidades é algo coadjuvante.

Estes espaços priorizam sutil e sistematicamente a erotização nas suas várias formas, a militância política, a liberdade sem responsabilidade, o culto à antivirtude, o repúdio à cristandade, a crítica cega e mal fundamentada e o aprendizado técnico. Esta última característica é a parte mais sensível do conhecimento objetivo, e mesmo nela é possível ver uma condecoração, com poucas exceções, aos aspectos pragmáticos e não a uma conduta de verdadeira reflexão e aprendizagem.

Atualmente “fabricam-se” operários, formam-se profissionais técnicos e ideólogos, não pessoas que conseguem fazer abstrações ou mesmo interpretar textos simples.

O conteúdo, a leitura, a meditação da verdade sobre assuntos relevantes foram simplificados e entrou em cena mais tempo para falar sobre educação sexual (que na verdade induz o aluno para determinadas práticas sexuais sem responsabilidade), cidadania (no seu mais baixo nível, como "jogue lixo no lixo") e crítica ao sistema ("vamos fazer a revolução").

Existe ainda uma crise de autoridade que é refletida no ambiente escolar. O resultado é que o professor não é mais o mestre e nem respeitado.

Em 2015, o Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo apresentou uma pesquisa que apontava que 44% dos docentes já haviam sofrido algum tipo de agressão, sendo que mais da metade delas foram agressões físicas. “Entre as agressões que 84% dos professores afirmam já ter presenciado”, resume o portal G1, “74% falam em agressão verbal, 60% em bullying, 53% em vandalismo e 52% em agressão física”.

Os valores progressistas impregnados na educação não são necessariamente de Engels e Marx, mas têm a base filosófica traduzida por Antônio Gramsci e Herbert Marcuse. Nesse contexto, a revolução retira o olhar da luta de classes para colocá-lo na cultura, na educação, na imprensa, dentre outros. A mídia e os outros atores culturais, portanto, também são alimentadas pelo imaginário torto da esquerda progressista e são importantes maestros no processo educativo da sociedade.

Esses atores não são as instituições de educação, mas pregam o espírito revolucionário que dá suporte para a estrutura pedagógica. Reforçam ideias do politicamente correto, que sufoca a lucidez de pensamento; dos direitos humanos que prioriza o marginal e enfraquece a justiça; e da defesa sem critérios dos direitos das minorias, mas omitindo seus deveres e apenas usando-os como disfarces para fins políticos e perversos. Todas essas características são depois potencializadas no ambiente escolar.

Em toda esta orquestra deslocada do real e aficionada por narrativas esquizofrênicas, a educação propriamente dita não é nem a atriz principal e coadjuvante; está mais para limpadora do palco.

Thiago Lagares. Jornalista.

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