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A feijoada e mais uma “lenda urbana” de lacradores, que falam de “memória”, mas ignoram a história

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Chega a ser cômica, sem deixar de ser trágica, a necessidade de "lacração" do militante contemporâneo. Não têm qualquer compromisso com os fatos, com a verdade. Para eles, basta uma narrativa que coincida com seus discursos engajados.

A feijoada é tão herança negra quanto o salame, a lasagna ou a bacalhoada. Dizer o contrário é mostrar desconhecimento total de dois pontos cruciais sobre a culinária brasileira.

Primeiro: A "elite" jamais "dispensaria" cortes de carnes "menos nobres". Esse é um conceito atual, de quem vive no conforto do capitalismo moderno, com todas as facilidades que este nos traz. Até meados do século passado, não existiam supermercados com gôndolas cheias, onde escolhemos as peças que mais nos agradam. As famílias aproveitavam o animal por inteiro, até as vísceras. Afinal, até o abate, todo um ano era dedicado à engorda do mesmo.

Essa filosofia não é estranha para quem já teve o privilégio de participar de um "mutirão do porco", ainda bastante comum nas pequenas propriedades rurais do interior do país. Mas é totalmente desconhecida para os militantes de apartamento.

Segundo: Guisados de carne e feijão são extremamente tradicionais na Europa, como o Cassoulet francês e algumas versões da Cazuela espanhola e do Spezzatino italiano. A própria feijoada, com este nome, é um prato típico português, com versões de preparo que variam para cada região, como a "Transmontana" de Candedo, ou a "Poveira", de Varzim. Também é comum na culinária de regiões e países lusófonos, como Macau, Angola, Timor-Leste e, claro, Brasil.

A história da carochinha de que o preparo foi "criado" nas Senzalas, com as carnes "ruins" que eram dadas aos escravos, só é mantido nas salas de aula e nas redes sociais, por professores e militantes que falam em "memória", mas ignoram a história. Uma "lenda urbana" ridícula, usada para espalhar acusações infundadas de "apropriação cultural". Nada além.

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Felipe Fiamenghi

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