O sumiço de Kajuru, o reaparecimento e a decepção de certa militância

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Uma postagem no Facebook de um amigo do jornalista Jorge Kajuru iniciou a boataria de seu repentino desaparecimento.

No dia 2 de julho o caso foi oficialmente comunicado à polícia para que o assunto fosse investigado.

O boato cresceu e tomou enormes proporções. Até o suposto cadáver de Kajuru foi achado.

Paralelamente, nas redes sociais, certas militâncias políticas reiniciaram a postagem de antigas denúncias e acusações do jornalista contra o senador Aécio Neves e o governador de Goiás Marconi Perillo.

O conhecido Milton Neves, que já foi colega de trabalho de Jorge Kajuru como comentarista esportivo em uma emissora de televisão, desconfiou da notícia de desaparecimento do repórter ao saber da informação. ‘Armação. Mais uma. Sei não. Com ele tudo pode’, disse o jornalista.

Não se sabe se foi ‘armação’, mas o fato é que no dia 4 de julho Kajuru reapareceu sem nenhum arranhão.

‘Não fui sequestrado. Estou ótimo. Sem nenhum machucado. A única coisa que aconteceu foi que eu sumi depois de ser avisado que estava ameaçado de morte’, disse Kajuru.

As redes sociais, que divulgavam de maneira alarmante o desaparecimento, emudeceram decepcionadas.

Afinal, os autores do crime já haviam sido escolhidos.

Amanda Acosta

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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