Disrupção digital e a velha mídia esquerdista: Um fim anunciado

11/09/2021 às 09:22 Ler na área do assinante

Já maduro, e para o conceito legal, vivendo tempos da terceira idade, estou interessado em iniciar um Curso na University Of Cambridge – Judge Business School exatamente com esse nome: DISRUPÇÃO DIGITAL.

Etimologicamente essa expressão DISRUPÇÃO DIGITAL que passa a estar na moda, em bom português, quer dizer: “corte, fraturamento, quebra, quebradura, rompimento, ruptura, descontinuação, divisão, rompedura, rompimento, suspensão”.

É exatamente o que estamos assistindo.

Um movimento sociológico intenso, amplo e contínuo que é uma revolução nos costumes, valores e comportamentos.

Uma ruptura com a descontinuação de hábitos que tínhamos até uma década atrás, para novas atitudes e condutas que passaram a ser adotados numa imensa velocidade.

É o que um amigo chamou de “despertar de uma nova renascença!”.

E essa DESRUPTURA já está pegando e vai seguir atingindo a todos.

A Pandemia do COVID-19 veio para acelerar o processo.

Um dos setores que mais está sendo afetado é a velha mídia, cheia de ranços e de sabichões, que na verdade estão nus com as mãos nos bolsos, diante dessa nova realidade.

Vivem os últimos suspiros de uma era que se iniciou com Johann Guttenberg no século XV e que atualmente está na UTI com poucos sinais de melhora.

Tudo em decorrência do advento deste fenômeno chamado internet e dos seus tentáculos que são as mídias sociais, onde a informação pode ser gerada, transmitida e recebida por qualquer um, na velocidade do pensamento.

Daí que jornais, revistas impressas e TVs perderam relevância.

Imagens e vídeos são produzidos aos borbotões e compartilhados na mesma proporção e viralizam em segundos pelo mundo todo.

E o reflexo disso é que somente um público mais velho, exatamente da minha geração, é que está condicionado, aculturado e acometido da dependência do pensamento alheio dos “comentaristas” da “old school”.

São pessoas que não perceberam e/ou não conseguem se adaptar às mudanças da DESRUPTURA DIGITAL, pois terceirizaram o seu próprio pensamento, comprando, por assim dizer, a opinião da grande mídia, como que a seguir um mantra e ao mesmo tempo um dogma:

- Se a grande mídia falou, é!

Mas escorregam exatamente no fato de que atualmente, o que acontece é exatamente o contrário:

- Se a grande mídia falou, não é!

E isso embaralha a vida dessas gerações que se deparam com uma fratura exposta (DESRUPTURA) no seu modo de viver, de aceitar e de ver o mundo.

Já na classe dos “comentaristas” o furo é maior, pois quase ninguém mais os ouve. E quem ainda o faz, começa a ver e perceber a inutilidade desses papagaios querendo emprenhar as pessoas pelos ouvidos.

Já escrevi aqui sobre isso. Mas o assunto merece ser aprofundado. E não é um tema filosófico. É a pura realidade.

Vamos a um exemplo ao alcance de qualquer brasileiro com 20 anos ou mais.

No processo de impedimento da ex-presidente Dilma, se a imprensa não tivesse fomentado ativa, ininterrupta, diuturna e amplamente a participação popular, a massa não teria ido para a rua. E sem massa na rua, nada de impeachment.

Verdade ou fantasia minha?

Pode ter certeza de que é verdade!

Essa mesma mídia tinha contribuído solenemente para eleger aquela que é a maior vergonha política da nossa história, em razão do seu notório despreparo.

Penso, sinceramente, que ela sequer conseguiria passar num exame psicotécnico para obtenção de carteira de motorista. Mas esse é outro assunto.

Somente para mantermos uma linha de raciocínio lógico, a grande mídia (Globo, Folha, Estado de São Paulo, Band, Veja, Isto É, RBS) sempre teve nos governos pós Estado Novo, uma fonte inesgotável de receita.

Entretanto, a gangue do PT quebrou os acordos de partilha e mandou os cumplices para o inverno.

Quiseram ficar com o baleiro só para sí. A teta minguou.

Revoltados, esses grandes veículos de imprensa abriram um berreiro, contagiaram o povo, que foi para a rua berrar também.

A Dilma caiu!

A imprensa teve um papel fundamental no episódio. Como já tinha sido com o Collor e muitas décadas atrás, com Getúlio Vargas.

Em 2018 começamos a perceber o fenômeno da DESRUPTURA na vida política do Brasil.

Como?

A mídia queria, porque queria eleger o PSDB. No meio do caminho viram que o Alckmin não dava pé.

Tentaram o Ciro pesadão, com os bolsos carregados de incoerências, que nunca decola. Não foi, como nunca vai.

Rearranjaram as coisas e refizeram um novo pacto tentando a todo custo o Haddad pois sabiam que com o Bolsonaro não teria “negócio”.

O coro comeu...

Pesquisa fajuta para cá, notícias maquiadas para lá. Diretora do IBOPE (aquela mulher me lembrava a Madame Mim) e do Datafolha (aquele homem me lembrava o Mandrake) todo dia nos noticiosos.

Pau no Bolsonaro dia e noite!

“- Bolsonaro perde a eleição no 2º turno para todos os candidato!”

Muita gente acreditava.

Mas a imensa maioria começou a perceber pelo ativismo digital, que alguma coisa estava errada.

O veículos diziam uma coisa que não era percebida nas ruas, praças e avenidas.

Surpresa!

Deu ruim. O capitão levou.

E a DISRUPÇÃO se consolidou, pois com credibilidade não se brinca!

Desde então, há exatos 33 meses Bolsonaro vive sob o mais violento ataque que um líder já recebeu no mundo. Tá com o lombo que é só lanho!

Mas não perde apoio popular!

E aí vem a consolidação de um fato.

Com Collor e com Dilma não seria possível sequer cogitar o povo na rua e nem mesmo o impeachment sem a participação da “grande mídia”.

Agora, deu-se o fenômeno oposto.

Milhões foram para as ruas apoiar o Presidente apesar da contundente campanha desta grande mídia, tentando desesperadamente que os atos não acontecessem.

Tentaram colar no movimento do dia 7 uma espécie de insurreição anti democrática.

Também não colou!

Onde já se viu?

Milhões de famílias inteiras, pacifica e democraticamente nas ruas, praças e avenidas serem tratadas pela Globo e seus cumplices como se fossem escória?

Todo mundo percebeu o ódio dessas emissoras.

E mais uma vez, a credibilidade dessa gente esfarelou.

Ou seja, a grande mídia não pauta mais ninguém!

Publicam conteúdo ruim. Mentem. Distorcem. Inventam.

E, conteúdo ruim não gera relevância. Sem relevância derrete a autoridade.

Sem autoridade, não vai demorar para os anunciantes também sumirem em massa, junto com a audiência que despenca.

Sem autoridade se vai a confiança, a segurança e a credibilidade.

Então, onde a grande mídia estiver, o público-alvo não estará!

E a DESRUPTURA DIGITAL faz-se presente e está consolidada.

Os eventos do dia 07 de setembro no Brasil, decretaram a morte anunciada da grande mídia, na proporção em que ela não mais induz comportamentos e não tem mais credibilidade junto à população.

São as mídias digitais, ainda com muitos problemas, é verdade, a nova fonte de informação da população.

E nesse ambiente que é possível abrir uma janela para o mundo, deixando entrar ou sair, de forma seletiva, o que se quer ver ou mostrar.

E, no momento, a população não quer ver nem a Globo, nem a Folha, Estadão, Band, Veja e muitas outras.

A não ser um bom joguinho, pois ninguém é de ferro. Mas em breve, até isso vai mudar...

Aguardem...

De outro lado, milhões do povo expressaram ordeira e democraticamente seu apoio ao Bolsonaro e ao seu governo, dando aquilo que Leonel Brizola falou certa vez:

- “Um rotundo não à Rede Globo!”.

Os velho caudilho deve estar sapateando debochadamente sob as costas do Roberto Marinho. Ambos devem estar às turras lá no purgatório.

Vai demorar um pouco. Mas essa gente vai perceber que essa quebra do antigo monopólio da informação para um novo comportamento, vai fazer muitas vítimas.

A imprensa é uma delas.

A próxima vítima vai ser a classe política e os integrantes de uma estrutura de poder que está incrustrada no Estado brasileiro e que ainda não assuntou o tamanho, a amplitude e frequência da onda.

É só uma questão de tempo para DISRUPÇÃO DIGITAL pegar em todos.

Quebraram as nossas pernas!

O Jornal da Cidade Online está sofrendo ataques escancarados.

“Velhas raposas” da política, através da malfadada CPI, comandada por figuras nefastas como Aziz, Renan e Randolfe quebraram nosso sigilo bancário. Nada irão encontrar.

O TSE, por sua vez, determinou a desmonetização do JCO. Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal. Quebraram nossas pernas!

Precisamos da ajuda de todos os patriotas.

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Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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