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“Os mitos vivos” que se arrastam como “cadáveres que procriam”

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“O que fazemos é o que somos. Nada nos cria, nos governa e nos acaba. Somos contos contando contos, cadáveres adiados que procriam”. (Poemas de Ricardo Reis – Fernando Pessoa).

Os comunistas são pródigos em criar rótulos. Criam rótulos para sí e para os outros. Referem-se a eles como “altruístas”, “amorosos”, “progressistas”. Homens superiores. Homens e mulheres que estão “em outro patamar”, como diria Bruno Henrique.

Já o resto da humanidade que não é comunista, estes são “cruéis”, “assassinos”, “negacionistas”.

O método é simples: enaltecem e escondem, covardemente, o que fizeram e o que fazem e gritam dia e noite que o restante da humanidade deveria desaparecer ou se tornar comunista.

Além de rótulos os “comunas” também criam “mitos” e os idolatram.

No Brasil os três maiores “mitos” criados pelos “comunas”, através de propaganda massiva, são: Luís Carlos Prestes, Paulo Freire e Lula.

Luís Carlos Prestes (1898 - 1990), militar, político, comunista. Prestes ganhou fama nacional ao liderar a “Coluna Prestes” na década de 20. Imaginava que o povo iria aderir à sua campanha que percorreu diversos estados brasileiros (principalmente o interior), incentivando a população a se rebelar contra o governo e as elites agrárias. O objetivo era derrubar o governo do presidente Arthur Bernardes. Fracassou totalmente.

Com o término do Movimento, Luís Carlos Prestes, foi estudar marxismo na Bolívia em 1928. Mudou-se para União Soviética em 1931. Retornou ao Brasil, de forma clandestina, em dezembro de 1934. Ao voltar os comunas começaram a chama-lo por outro nome e ganhou o apelido de “Cavaleiro da Esperança”. Agora o “Cavaleiro” estava montado no dinheiro de Moscou. Em 1935 os comunistas tentam um Levante no país, que ficou conhecido por “Intentona Comunista”. Mais uma vez fracassaram.

Em 1940, Prestes foi condenado a trinta anos de prisão pelo assassinato de Elza Fernandes. Cinco anos depois foi anistiado por Getúlio Vargas, a quem viria a apoiar na eleição presidencial de 1950. Notem que o tal “Cavaleiro da Esperança” era um assassino e convenientemente foi anistiado pelo Ditador Vargas para trabalhar em sua eleição. Belo mito, não?

Em 1964 teve os direitos políticos cassados e partiu novamente para a “casa mãe do comunismo”, a União Soviética e retornou ao Brasil depois da promulgação da Lei da Anistia em 1979. Virou símbolo da extrema-esquerda.

Em 7 de março de 1990, Luís Carlos Prestes morreu na cidade do Rio de Janeiro.

Os “comunas”, desde a redemocratização do Brasil, não perderam tempo e iniciaram a divulgação em massa do “novo Santo” comunista: livros foram lançados a seu respeito, participou de debates na TV, foi retratado no cinema, com o filme "O País dos Tenentes", apareceu no filme “Olga” (2004). Em 1997, foi lançado o documentário Prestes, o Cavaleiro da Esperança. Também em 1997, foi lançado o documentário “O Velho - A história de Luiz Carlos Prestes”.

Em 1998, no ano do centenário de seu nascimento, a escola de samba Acadêmicos do Grande Rio o homenageou em seu desfile no grupo especial do carnaval do Rio de Janeiro com enredo Cavaleiro da Esperança.

Na música o cantor e compositor Taiguara, fez a canção Cavaleiro da Esperança em sua homenagem. A banda de rock Subversivos dedicou a Luís Carlos Prestes sua música "Cavalheiro de Esperança".

Em Palmas, Tocantins, existe memorial à Coluna Prestes, inaugurado em 1991. Em Porto Alegre, foi inaugurado em 2017, o Memorial Luiz Carlos Prestes, obra criada com intuito de homenagear a vida de Prestes.

Notem o esforço de Intelectuais, cineastas, jornalistas, escritores, arquitetos e até uma escola de samba, para transformar um assassino comunista, condenado a 40 anos de prisão, em um ser “bonzinho”, “amoroso”, um homem exemplar e identificado com as causas sociais. É o primeiro mito empurrado garganta abaixo dos brasileiros.

O segundo “mito” se chama Paulo Freire (1921 – 1997) e é oficialmente o Patrono da Educação Brasileira. A deputada Luiza Erundina propôs (PSB-SP), e a lei (12.612/2012) foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, aquela que teve a grande ideia de estocar vento, assim como nomear Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.

Vamos à construção do “mito” do segundo santo comunista:

Nasceu numa família de classe média, no recife, em 1921. Em 1943, ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Ele se formou, mas não chegou a exercer a profissão, preferindo dar aulas de língua portuguesa numa escola de segundo grau. Passou por diversos cargos: 1947, diretor de educação do Serviço Social da Indústria (Sesi), no Recife; 1960 trabalhou com movimentos de educação popular e, no governo de João Goulart. Seu método, conhecido como “pedagogia da libertação”, tinha como proposta uma educação crítica a serviço da transformação social.

Tornou-se famoso quando a imprensa comunista divulgou, em 1963, que em Angicos, Rio Grande do Norte, usando o “Método Paulo Freire de Alfabetização”, seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Um verdadeiro milagre!

Em 1964, depois da ascensão dos militares ao poder, Paulo Freire foi preso e exilado. Rapidamente a rede comunista mundial se movimentou em apoio ao comuna exilado. Morou na Bolívia, Chile, Estados Unidos e Suíça. No Chile, em 1968, escreveu sua obra mais conhecida, A pedagogia do oprimido.

Ao longo da década de 70, desenvolveu atividades políticas e educacionais em diversos países da África, Ásia e Oceania. Ele só retornou ao Brasil em 1980 com a Anistia.

Filiado ao PT, em 1989, com a eleição de Erundina para a Prefeitura de São Paulo, foi nomeado secretário de Educação, cargo em que permaneceu até 1991. Freire morreu em maio de 1997.

As Universidades, dominadas por intelectuais de esquerda se moveram e deram dezenas de títulos e condecorações ao homem que tinha realizado um “verdadeiro milagre” na educação: Alfabetizou 300 em 45 dias!

Só quem nunca alfabetizou adultos é que acredita nessa história. Vá a uma sala de aula de alfabetização de adultos e a primeira coisa que você percebe é a dificuldade que tem um adulto-não alfabetizado de segurar uma caneta. É uma briga de seus dedos contra a caneta, parece que ela vai mordê-lo. Dias depois ele começa a fazer exercícios de coordenação motora. Seu cérebro. Seus nervos estão enrijecidos para aquela atividade. Dia após dia ele tenta fabricar um A. É tudo muito lento. Muito cansativo. Exige perseverança. Dedicação. Querer. Não é milagre. É trabalho árduo. Até a compreensão de que o som A está ali, preso no papel e que a ele irão juntar-se outros sons e que serão identificados através das letras do alfabeto isso levará meses. Anos, se não houver desistência.

Portanto, pela minha experiência em 30 anos de Magistério, digo, sem medo de errar, que essa é uma das maiores fraudes já disseminadas dentro da sociedade brasileira.

Ou então é realmente um milagre! Um método milagroso de educar adultos!

Vejamos se isso é verdade:

Em 1989 Luiza Erundina elegeu-se Prefeita de São Paulo. Petista. O milagreiro Paulo Freire ainda estava vivo! O homem santo foi chamado para exercer o papel de Secretário de Educação da Cidade de São Paulo. O Estado mais desenvolvido do país. A cidade mais rica do país.

“Ao organizar a composição dos cargos de primeiro escalão do município, era óbvio, para a nova gestão, quem seria o Secretário Municipal de Educação: Paulo Freire, por ser ele membro fundador do PT, por compor a comissão de educação do partido e por ser ‘um verdadeiro mito vivo da pedagogia crítica’ (Gadotti; Torres, 2001, p. 12).”

Existe oportunidade melhor para se fazer um milagre? Todas as condições foram dadas ao “mestre”! Um ambiente perfeito para o “mago da alfabetização” aplicar seu método, assim como renovar toda educação do país.

O que aconteceu? Um fracasso total! Dois anos depois o milagreiro Paulo Freire levou um chute no traseiro, dado pelos próprios petistas.

O fato, até hoje, é escondido. Ninguém diz nada. Ninguém fala nada. Justificam dizendo que o “milagreiro Paulo Freire” deixou o governo porque as várias correntes (marxistas, leninistas, trotskistas, maoístas, ex-guerrilheiros) não concordavam entre sí e criticavam o santo Freire.

Mas, o que interessa aqui são resultados e não brigas de correntes marxistas. O resultado foi pífio! Dois anos e alguns meses e praticamente nada de resultados práticos para educação.

Um ano depois, em novas eleições, os paulistas chutaram Erundina, por sua péssima administração, assim como os petistas tinham chutado o santo milagreiro, e elegeram Paulo Maluf que, simplesmente, jogou no lixo toda loucura feita dentro da Educação paulista.

Com a morte de Paulo Freire em 1997, o mesmo método que tornou Prestes um santo comunista, foi aplicado em Freire: livros, discos, palestras, documentários, filmes, nomes de ruas, escolas, praças... Nas Universidades, Gadotti, seu álter- ego, trabalhou incansavelmente, divulgando, juntamente com centenas de “intelectuais marxistas”, os livros de Freire, de tal modo que hoje, a área de Humanas tem 90% de seus trabalhos com citações obrigatórias dos livros de Paulo Freire.

Assim, os universitários que se formam sofrem, sem saber, uma lavagem cerebral e influenciam o pano social com algumas ideias horrendas do santo comunista.

Exemplos: "A Pedagogia do Oprimido" apresenta a pedagogia como um instrumento de revolução marxista; deverá ser operada uma "revolução cultural", incutindo o "pensar certo" no "oprimido" - isto é, a "consciência revolucionária", ou "consciência de classe". A pedagogia seria um meio para a revolução, e a revolução teria, em si, um "caráter pedagógico"; a revolução almeja e destina "chegar ao poder". Evidentemente, esta etapa é descrita com léxico recheado de expressões que remetem a "humanismo", "amor", "liberdade".

Diz Freire: "Consciente ou inconscientemente, O ATO DE REBELIÃO DOS OPRIMIDOS, QUE É SEMPRE TÃO OU QUASE TÃO VIOLENTO QUANTO A VIOLÊNCIA QUE OS CRIA, este ato dos oprimidos, sim, PODE INAUGURAR O AMOR. O ódio e a violência podem "inaugurar" o amor. Este (dupli)pensamento quase Orwelliano poetiza a brutalidade marxista como poucas passagens. Naturalmente, coletivistas são atraídos pela ideia de poderem infligir mal e sofrimento a outros com algum objetivo "nobre" - e muitas aspas nesta hora”. (https://puggina.org/outros-autores-artigo/paulo-freire:-a-verdade-por-tras-do-patrono-da-educacao-br....

No livro a “Pedagogia do Oprimido”, os autores mais citados são socialistas: Marx, Engels e Althusser, Kosik, Marcuse, Debret, Mao, Guevara, Fidel Castro, Sartre. Paulo Freire é apenas mais um filósofo divulgador do comunismo. É um teórico da educação. A aplicação prática de sua teoria comprovou-se falha e por isso não foi adotada em nenhuma parte.

Seus livros devem ser lidos e estudados como um fracasso monumental da aplicação de preceitos comunas/socialistas dentro da sociedade. Os fatos são incontestáveis.

A retórica desgastada de Freire, não é original. É a mesma conversa de todos os marxistas que se acham gurus da humanidade. Ele é um teórico político e ideológico, não um educador.

Luís Inácio Lula da Silva é o terceiro cadáver que se arrasta e procria. Sua história é conhecida por todos. Relembrá-la aqui é uma perda de tempo. Em seu governo, segundo a Lava Jato, foi realizado o maior assalto já cometido contra um país. Com uma instrução de nível primário e um cinismo sem tamanho, afirmou ser a “alma mais honesta da nação”.

Preso, imediatamente, as esquerdas se uniram e aplicaram em Lula o mesmo método que tornou Prestes o primeiro santo comunista e Paulo Freire um segundo santo: títulos de Doutor Honoris Causa, livros, discos, palestras, documentários, filmes, nomes de ruas, escolas, praças...

As condecorações, títulos, tinham e tem um objetivo: dar um conceito, uma aura de autoridade, de sabedoria, de altruísmo aos “santos comunistas”.

Prestes, um assassino frio, foi condenado a 30 anos de prisão e foi anistiado pelo Ditador Getúlio Vargas para servir de cabo eleitoral.

Paulo Freire, um teórico comunista, criador de um método de alfabetização que na prática mostrou-se um fracasso total, foi transformado em Patrono da Educação Brasileira.

Lula, condenado e preso, por assalto aos cofres públicos, está tentado se tornar um mártir ou o “Santo Protetor dos Ladrões” e quer, novamente, governar o país.

Os três santos vermelhos, cultuados por seus fanáticos seguidores, são três cadáveres que procriam e se arrastam assombrando o Brasil diariamente.

Precisamos enterrá-los definitivamente.

Quebraram as nossas pernas!

O Jornal da Cidade Online está sofrendo ataques escancarados.

“Velhas raposas” da política, através da malfadada CPI, comandada por figuras nefastas como Aziz, Renan e Randolfe quebraram nosso sigilo bancário. Nada irão encontrar.

O TSE, por sua vez, determinou a desmonetização do JCO. Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal. Quebraram nossas pernas!

Precisamos da ajuda de todos os patriotas.

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Foto de Carlos Sampaio

Carlos Sampaio

Professor. Pós-graduação em “Língua Portuguesa com Ênfase em Produção Textual”. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

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