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Pizzolato, mais um mensaleiro que irá para a Papuda

Extradição já poderá ser realizada na próxima segunda-feira

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A Justiça italiana negou mais um recurso do mensaleiro Henrique Pizzolato. Assim, a Itália comunicou ao governo brasileiro que a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato poderá ser realizada a partir da próxima segunda (15).

A partir daí, o governo brasileiro tem 20 dias para buscá-lo. O objetivo é que ele seja trazido no primeiro dia do prazo para evitar manobra judicial da defesa do petista que possa protelar mais uma vez sua extradição.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão.

"As autoridades brasileiras estarão prontas para cumprir imediatamente o processo de extradição, salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido", afirmou a nota do governo brasileiro, emitida em conjunto pelos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, pela Advocacia-Geral da União e pelo Ministério Público Federal.

Pizzolato deve cumprir a pena por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão em uma ala especial no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF). O Ministério Público, a Justiça e o governo brasileiro deram garantias ao governo italiano de que a Papuda oferece condições adequadas para a custódia de Pizzolato, que possui cidadania italiana.

Em tese, Pizzolato ainda pode recorrer ao Conselho de Estado, colegiado de juristas e parlamentares encarregado de julgar alegações de erros em atos de governo.

Único dos condenados do mensalão a fugir do país, o ex-diretor do BB chegou à Itália em setembro de 2013 e vivia com documentos em nome de um irmão morto até ser descoberto pela Interpol cinco meses depois.

da Redação Ler comentários e comentar