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No primeiro teste, TV Jovem Pan falha e serve de palanque para Marinho

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No primeiro dia de transmissão da TV JOVEM PAN, durante o programa Pânico, o presidente Jair Bolsonaro prestigiou a atração e arrastou mais de 160 mil internautas para o canal de Youtube da emissora.

Mimado e egoísta, o integrante André Marinho, depois de fazer uma pergunta desconexa sobre a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, interrompeu o colega de bancada Adrilles e disse “‘você’ (se dirigindo ao presidente) só vai responder pergunta de bajulador ou vai responder a minha?”.

Ato contínuo, Adrilles começou a vociferar contra Marinho que gritava de volta, diante da gritaria o presidente se retirou do estúdio que ele estava participando remotamente. Marinho mandou às favas o esforço da produção em agendar com o presidente (qualquer jornalista sabe como é difícil) e o clima amistoso da estreia da nova emissora. E conseguiu o que ele queria, lacrou e conseguiu um ‘corte’ que irá viralizar nas redes sociais. Mas a que custo?

Como jornalista, iniciei como produtor de TV, exatamente com Nilton Travesso, hoje diretor artístico da Jovem Pan. Aprendi cedo que um programa tenha um ou mais apresentadores é um trabalho a muitas mãos. Realmente uma obra de equipe pois se iluminador falhar ou o produtor, ou o editor, ou contrarregra; o trabalho de todos vem abaixo.

E digamos a verdade o diretor do programa falhou também – ele não está lá para assistir o programa mas para intervir quando o caldo desanda . O presidente até tentou voltar ao programa mas a discussão ainda andava em altos brados esse será o momento do diretor (nem sei quem é) mas obviamente ele estava distraído. Bem vindos ao mundo da TV.

Mas o que dizer desse rapaz, filho legítimo da elite brasileira que derruba a estreia de um canal inteiro por 15 segundos de fama a ser usado na sua (pretensa) campanha a deputado em 2022. André Marinho é um subproduto da ascensão de Bolsonaro, alçado à fama pelas imitações que fazia do presidente, assim como outros aloprados que colaram nele durante o processo eleitoral como Alexandre Frota, Doria, Joice Hasselmann etc.

André também é filho de Paulo Marinho que é suplente do senador Flávio Bolsonaro, por isso ele usa o microfone poderoso da Jovem Pan numa campanha enfadonha para uma eventual cassação de Flávio que beneficiaria diretamente o seu pai.

Sem histórico profissional, sem formação acadêmica conhecida, André Marinho, se apresenta como ‘influencer’ – não sei direito o que é isso, só sei que é a mesma profissão da Geise Arruda, por exemplo.

Por fim minha solidariedade a quem efetivamente trabalha como Paulinha Krausche, Nilton Travesso e equipe de produção para construir aquela que parece ser a Fox News brasileira.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a desmonetização do Jornal da Cidade Online.

Um ato de Censura Prévia. Um atentado a liberdade de expressão.

Uma decisão sem fundamento, sem qualquer intimação e sem o devido processo legal.

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Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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