PF deflagra nova operação e prende onze suspeitos

A operação Porto Victoria compreende onze mandados de prisão, dois de condução coercitiva e trinta de busca e apreensão em três estados.

11/06/2015 às 10:22 Ler na área do assinante

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (11) uma operação contra evasão de divisas e lavagem de dinheiro entre o Brasil e países do exterior. Onze suspeitos foram presos.

A operação Porto Victoria cumpriu os onze mandados de prisão em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Há também dois mandados de condução coercitiva e 30 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Araras, Indaiatuba, Santa Bárbara do Oeste, no interior paulista, além de Curitiba (PR) e Resende (RJ).

A estimativa é a de que durante 3 anos foram lavados R$ 3 bilhões. Cerca de 130 policiais federais estão envolvidos na operação.

O crime começou a ser investigado em 2014, após um pedido da Agência Norte-Americana de Imigração e Alfândega (ICE) para apurar o envolvimento de um brasileiro em uma organização criminosa que atuava em diversos países como Reino Unido, Venezuela, Estados Unidos, Brasil e Hong Kong. A evasão de divisas ocorre quando um país envia dinheiro para o exterior sem declará-lo.

A organização criminosa realizava importações fictícias da Venezuela por empresas brasileiras, sem que o produto fosse comercializado. Além disso, os produtos brasileiros eram superfaturados em até 5.000 % para justificar a remessa dos valores.

Na sequência eram feitos empréstimos e importações simuladas para Hong Kong, de onde o dinheiro era encaminhado para outras contas ao redor do mundo.

Já no Brasil, eram feitas importações fictícias realizadas por empresas brasileiras. Essas operações contavam com a colaboração de operadores do sistema financeiro com bancos e corretoras de valores para o envio de dólares para o exterior, com aparência de legalidade.

Também foram detectadas transações por meio de um esquema conhecido como “dólar cabo”, que é modo de envio de dinheiro para o exterior que não passa pelas instituições financeiras. Normalmente, esse envio é feito por doleiros no mercado paralelo.

Os detidos responderão pelos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e organização criminosa.

Fonte: Globo.com

da Redação
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