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O “terrorismo” às avessas do ator Wagner Moura

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Sim, Wagner Moura, se terrorismo é, segundo o dicionário, “modo de impor a vontade pelo uso sistemático do terror”, então… a que medo, intimidação ou terror está submetido um povo que comparece espontaneamente nas principais avenidas brasileiras para reverenciar uma nação (muito mais que um país)?

Que amarras prendem um povo que finalmente se sente representado por seu líder?

Como prender as mãos da plateia que aplaude o ator principal da cena?

Não se engana uma plateia com um filme ruim, sobretudo quando essa plateia passa a entender as falhas trágicas do teatro do passado, quando essa plateia já reconhece protagonistas tirânicos de recentes teatros de máscaras, quando essa plateia luta contra os presentes de grego anteriores, quando essa plateia, em um processo empático, em purgação catártica, deixa de ser plateia para ser NAÇÃO.

Se você é um bom ator de ficção? Sim… excelente!

Entretanto, definitivamente, não pode discutir a cena.

Mirian da Matta. Professora. Especialista em Língua Portuguesa.

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