Wagner Moura despido da carcaça hipócrita demonstra que merece somente o nosso total desprezo

04/11/2021 às 07:28 Ler na área do assinante

Tem gente na direita indignada com o teor das declarações do artista chamado Wagner Moura em um programa de TV sobre a realidade do Brasil e a sua visão do ambiente brasileiro. Não fiquem!

Agradeçam ao dito artista, que naquele único momento despiu-se da carcaça hipócrita.

É raro ver um artista, que sempre mistura o “clown” com o ser humano real para confundir a todos sobre o seu caráter e a escamotear suas próprias convicções, falar no tom sincero que Wagner Moura falou no tal programa. Temos que saber interpretar os sinais que vêm disso.

Os sinais são: um ódio incontrolável por parte de Wagner Moura contra a direita e tudo o que ela representa (Bolsonaro, militância, escolha democrática da maioria, etc) e uma intolerância de sua parte a encarar a situação, não conseguindo sequer conversar sobre o tema.

O ódio e a intolerância manifestados por aquele ser humano que ali naquele momento retirou de cena o “clown” torna tudo mais fácil, na identificação dos inimigos na Guerra Cultural que ocorre atualmente, quando tentamos com muito custo desaparelhar o setor cultural do país, sequestrado pela esquerda.

Wagner Moura é exatamente daquele jeito. E ele fala por milhares de pessoas na área da cultura, que pensam exatamente como ele. Eles veem o mundo com outros olhos, e isso não mudará. Se pudessem, nos exterminariam sem dó, porque é insuportável para eles a nossa existência.

Portanto, assim como ele naquele momento despiu-se do “clown” e falou como cidadão, mostrando sua faceta abjeta, compete a todos aqui fazerem o mesmo, e deixarem de enxergar os artistas como os personagens que eles interpretam (durante a vida de “clown”, especialmente).

Então, por mais que o trabalho artístico deles seja apelativo e até atrativo para alguns da direita, não deve ser consumido. Filmes, séries, novelas, nada disso deve ser assistido. Não deem audiência ao que essa gente produz.

Não separem o “clown” da pessoa, nesse caso.

Nunca se esqueçam de que aquele Wagner Moura sem filtro, que se referiu a todos nós, conservadores e direitistas, do jeito que se referiu, é a expressão exata sobre como a quase totalidade da classe artística pensa a nosso respeito.

Não deem audiência a essa gente, repito.

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).

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