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As três traições de um “ex-herói”

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Ao entrar para a política partidária (e, provavelmente, eleitoral), o ex-juiz Sergio Moro trai o país, trai o seu discurso e trai, sobretudo, o combate à corrupção.

Trai seu discurso porque ele sempre garantiu que jamais entraria na política. A discrepância entre palavra e ação já mostra que ele não é diferente dos demais.

Trai o combate à corrupção porque reforça o falso discurso da esquerda de que a Lava Jato era uma ação política e não o devido processo legal.

E trai o país porque com sua impostura revelou que é apenas o chefe de mais um grupo político com projeto de poder e não um agente público interessado em fortalecer o império da lei.

Thiago Rachid

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