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A estratégia de Luiz Inácio não passa pelo Palácio do Planalto

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Na realidade, Lula sempre foi homem de carisma e discurso, nunca foi homem de coragem.

A hipótese de prisão amedronta terrivelmente o ex-presidente.

Diante disso, a conta para a defesa de Lula é bem clara e exata. Precisam arrastar todos os processos até 2018.

Assim, farão o possível e o impossível para retardá-los, criando fatos novos e promovendo um verdadeiro festival de petições, recursos, suspeições e encenações.

Apenas nos últimos dias, a advocacia lulopetista, entre outras medidas, todas procrastinatórias, tentou abrigo no STF, pediu a suspeição do juiz Sérgio Moro e por fim, reforçada a peso de ouro pelo célebre Geoffrey Robertson, protocolou em Genebra, na Suíça, representação no Comitê de Direitos Humanos da ONU, contra o suposto ‘abuso de poder’ do juiz Sérgio Moro (veja aqui). 

Vale tudo para atingir o objetivo. O negócio é retardar os processos até 2018, evitando a prisão ou mesmo uma eventual condenação.

Em 2018, Lula é candidato. A história de que será candidato a presidente é tão somente para manter a militância lulopetista inflamada. Só isto, mais nada.

Lula será candidato apenas e tão somente para obter o foro privilegiado. Em hipótese alguma terá ‘coragem’ de ser candidato a presidente, ainda mais com os resultados das últimas pesquisam que apontam a possibilidade de derrota no 2º turno para Marina, Serra, Aécio e Alckmin.

Por outro lado, ninguém nas hostes lulistas tem dúvida que, candidato a deputado federal ou senador, será eleito com uma votação histórica. Esse é o plano, a estratégia está pronta e não passa pelo Palácio do Planalto. Como dito, falta coragem.

Para os petistas que fatalmente irão desdenhar desta análise, aguardem 2018. Isto, óbvio, se a estratégia der certo, ou seja, se o ex-presidente não receber antes a visita do japonês da federal, com ou sem tornozeleiras.

Gonçalo Mendes Neto

redacao@jornaldacidadeonline.com.br

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