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Mortos não eram anjos... Muito pelo contrário, a justiça prevaleceu

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O tribunal do júri decidiu, nesta sexta-feira (19), que o jovem que matou duas pessoas durante um protesto contra o racismo em Kenosha, nos Estados Unidos, agiu em legítima defesa e, portanto, não é culpado da acusação de assassinato.

Kyle Rittenhouse matou Joseph Rosembaum e Anthony Huber durante uma das violentas manifestações antirracistas na cidade em agosto do ano passado, quando tinha 18 anos.

Cabe dizer que naquela altura já havia acontecido mais de 60 protestos violentos em várias cidades americanas, com saques, assassinatos, incêndios criminosos em lojas de conveniência e postos de gasolina.

Aliás o jovem Kyle estava protegendo o posto de um amigo, ostensivamente armado com um rifle de assalto AR-15, mas a turba não se intimidou e partiu para linchar Kyle.

Antes de começar a atirar o jovem tentou correr, foi socado, derrubado e atingido com um skate na cabeça, sem saída Rittenhouse fez o que qualquer um faria, sentou o dedo!

A primeira vítima, Joseph Rosenbaum havia tentado suicídio horas antes da manifestação. Ele saiu do hospital e foi direto para uma manifestação onde era certo que haveria violência. Ou seja, Joseph estava querendo confusão e encontrou. Ele tinha acusações pendentes em Wisconsin, de violência doméstica, e havia um mandado de prisão contra ele.

Em dezembro de 2002, um tribunal do condado de Pima, Arizona, sentenciou Joseph Rosenbaum a uma década de prisão por acusações de abuso sexual infantil – sim o falecido era um pedófilo, condenado. Ele passou pouco mais de 14 anos na prisão e cometeu dezenas de infrações disciplinares, mostram os registros do estado.

Mesmo depois de Rittenhouse fuzilar Rosenbaum, o segundo agressor Anthony Huber, de 26 anos, não se intimidou e perseguiu o adolescente, o atingindo com um skate na cabeça.

Quem persegue um cara com um AR-15 segundos depois dele ter atirado em alguém?

Rittenhouse então atirou fatalmente em Huber, uma vez no peito. Rittenhouse agiu em legítima defesa. O que fica obvio no vídeo abaixo.

Anthony Huber era natural de Kenosha e tinha seis irmãos. Os documentos do tribunal de Wisconsin mostram que Huber foi condenado por violência doméstica e conduta desordeira em 2018. Ele também cumpriu pena na prisão em 2012 por sufocar o próprio irmão.

Um terceiro homem, Gaige Grosskreutz, de 28 anos, levou um tiro no braço após apontar uma pistola para Rittenhouse.

Grosskreutz disse no julgamento que apontou sua arma para Rittenhouse antes de ser baleado, mas disse que não foi intencional.

O tal Gaige presenciou dois tiroteios ao invés de se afastar o mais rápido dali, saca arma e aponta para o atirador, e não foi intencional?

A verdade é que depois do assassinato de George Floyd, um afro-americano com passagens pelo sistema carcerário, por um policial branco no dia 25 de maio em Minneapolis, criou-se um clima de anarquia incentivada pela ala mais radical do partido democrata – partido do atual presidente Joe Biden. E anarquia invariavelmente termina em fatalidades. Apesar da grande mídia ter feito uma campanha pesada pela condenação de Kyle Rittenhouse à luz imparcial da lei, ele foi inocentado. Justiça foi feita!

Foto de Eduardo Negrão

Eduardo Negrão

Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.

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