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Felipe Moura Brasil e a realidade paralela da imprensa decadente

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O jornalismo brasileiro está recheado de figuras desprezíveis. Por inúmeras razões que não vêm ao caso, tal área foi tomada pelos medíocres, incultos e pequenos de espírito, que ao invés de descrever a realidade e oferecer tal produto ao público, preferem invertê-la – quando não a falsear por completo.

Um desses medíocres é o sr. Felipe Moura Brasil, porta-voz do antibolsonarismo mais estúpido possível. O autor destas linhas não se considera um bolsonarista, mas por ser conservador e ter compromisso com a verdade, faz análise e não chilique. É possível criticar aspectos pontuais do atual governo sem jogar no lixo suas virtudes e a realidade dos fatos.

Não é o caso de Felipe Moura Brasil. Ao atacar severamente os apoiadores do presidente Bolsonaro, ele mente, inverte a realidade e omite fatos imprescindíveis ao bom entendimento da presente situação. Tudo isso em nome da verdade e dos valores conservadores que ele tanto diz defender, mas que são absolutamente negociáveis na hora de dar apoio efusivo a figuras como Sérgio Moro ou Alessandro Vieira. Cabe aqui alguns esclarecimentos importantes sobre as suas ditas análises.

Em 2019 surgiu uma matéria intitulada ‘’Os Blogueiros de Crachá’’, feita por Felipe Moura Brasil e publicada na revista Crusoé. O barulho feito em torno dela prenunciava uma denúncia gravíssima, algo que abalaria a República e poderia colocar muita gente na cadeia. Para os que tiveram o trabalho de ler a matéria, surpresa: tratava-se de um mero relato de funcionários de políticos direitistas fazendo militância virtual. Se isso for crime, eu sou o Felipe Moura Brasil em pessoa.

Os integrantes do mundo normal sabem disso, mas a coisa ganhou vida própria. Com base na matéria vexatória, uma CPMI foi instalada no Congresso com o objetivo central de perseguir conservadores. Derrotada de forma contundente na eleição de 2018, a classe política buscou meios para impedir um novo revés, e elegeu as redes sociais como grande vilã da história ao entendê-las como um dispositivo que garante a exposição de seus malfeitos. Ou seja, o sr. Felipe Moura Brasil deu uma grandiosíssima ajuda ao ‘’sistema’’ que ele diz rejeitar.

Lavajatista ferrenho, Felipe Moura Brasil sempre bradou contra a ala garantista do Supremo Tribunal Federal. Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli são os seus alvos preferidos. Até aí nada demais, pois grande parte das suas críticas ao garantismo são corretas e merecedoras de endosso.

Mas a bravura para por aí. O STF arrogou para si atribuições de outros poderes – especialmente do Executivo – e começou a tomar decisões absurdamente ilegais. Os inquéritos concentrados no ministro Alexandre de Moraes são verdadeiros manuais do que não se deve fazer no exercício da magistratura. Uma parte acusa, investiga e julga sendo a própria ‘’vítima’’ no caso. Além, é claro, das violações flagrantes ao devido processo legal e ao sistema acusatório.

Todos os alvos dessa perseguição insana são direitistas e de alguma maneira apoiam ou apoiaram o presidente Bolsonaro. Os conservadores foram colocados como verdadeiros selvagens, devendo o Poder Judiciário dar a devida resposta: censura, prisão e condenação. E qual é o crime? Emitir opinião. Contestar os consensos fabricados artificialmente pelo establishment. Defender pautas demonizadas pelos iluminados da nomenklatura intelectual brasileira.

O que disse o bravo Felipe Moura Brasil a respeito de todos os supremos absurdos? Inicialmente, ele se manifestou contrário. Mas logo se viu que a posição inicial não era por outra coisa a não ser pelo fato da revista Crusoé ter sido atingida – uma edição com conteúdo negativo ao ministro Dias Toffoli foi retirada de circulação. Hoje o dito cujo até apoia tais iniciativas, chegando ao cúmulo de protestar contra o afastamento de uma delegada por ela ter legitimado um pedido de prisão contra o jornalista Allan dos Santos – pedido esse absolutamente ilegal e imoral.

Quando um fato convém, ele é vociferado aos quatro cantos. Quando não, aí pode ser colocado para debaixo do tapete. Felipe Moura Brasil citou o fato da Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pedido a abertura de inquérito para apurar uma suposta interferência indevida do presidente Bolsonaro na Polícia Federal. Mas em relação à ordem de prisão contra Allan dos Santos, silêncio sepulcral. Explico: a PGR foi contrária à prisão. Citar a ausência de concordância do órgão acusador faria toda a narrativa difamatória cair por terra.

Felipe Moura Brasil é mais um jornalista que vive em um mundo paralelo. O que o diferencia dos demais é o esforço notório para transformar a fantasia em realidade. Sua retórica lavajatista contra o establishment não passa disso, pois a sua atividade jornalística – péssima, diga-se de passagem – não faz outra coisa a não ser endossar as suas principais narrativas. Toda a pose de conservador sóbrio, limpo e imaculado é pura sinalização de virtude. E como tal, trata-se apenas de uma tentativa tosca de aparentar algo diferente do real.

Para quem conseguiu visibilidade através do saudoso Olavo de Carvalho e depois moveu um processo contra ele, nada mais justo do que aplaudir a perseguição e a censura com atenuantes pífios. Felipe Moura Brasil é a cara do jornalismo brasileiro. Ambos vivem arrotando uma credibilidade que um dia possuíram, mas que hoje virou pó. Optaram pela realidade paralela e sofreram as consequências de tal escolha.

O Jornal da Cidade Online está sendo vítima da Censura.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a desmonetização do site.

Um ato cruel... Um "tapa na cara" da democracia.

Neste momento, onde estamos assistindo a liberdade de expressão ser devastada e conservadores sendo calados, precisamos da ajuda de todos os patriotas...

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Carlos Júnior

Jornalista

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