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Intelectuais da impostura: Malditos embusteiros!

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Sempre me causa indignação o antigo vezo dos poderosos da máquina pública que usam e abusam do temor reverencial dos pequeninos para perpetuar suas condenáveis posições, no tempo e no espaço, e tudo às nossas custas. Malditos embusteiros!

Nunca tive temor referencial de quem quer que fosse e, como ninguém pode dar mais do que tem, também não posso mesmo recomendar que desta covardia padeça o meu irmão.

Isto não tem nada a ver com o reconhecimento dos limites que impõem as nossas sandálias, também o nosso bom senso ou a virtude da modéstia. Isto tem a ver com a coragem, com um acendrado apego à verdade e à justiça de cada um e, igualmente, com a luta incansável por estas.

Consigo enxergar estas qualidades na personalidade do verdadeiro patriota, mas, por mais que seja benevolente, não as encontro naqueles que se venderam a uma ideologia ateia e assassina, seja de direita ou de esquerda.

Vamos falar de verdades. Olhe o meu caro leitor e também registre a sabujice, a subserviência, ou servilismo dos nossos intelectuais de agora e dos nossos “uspinianos” e “puquinianos” de má cepa. Perceba como entre eles se idolatram e se festejam, sempre em convescotes pagos pelos cofres públicos. Note como copiam e colam um dos outros, não somente os escritos e as teses fajutas, mas os pensamentos rasteiros também. Considere como se incensam e se afagam em um triste e patético espetáculo, que a cada dia que passa carece de ser mais rastaquera porque o talento, a verdadeira cultura e a boa arte nem passa perto daquela gente.

A sensação que se tem é a de que a era dos grandes intelectuais se foi e que se não fossem as obras que deixaram, daquele tempo nada restaria. Saudades da época em que quase toda edição de um livro novo trazia o selo de mais uma obra prima ou do tempo em que invariavelmente os filmes e as obras cinematográficas compunham a “Sétima Arte” ou ainda em que as publicações científicas e os compêndios acadêmicos eram frutos da pesquisa científica, pura e independente e não de algo tendencioso encomendado pela ganância dos poderosos.

Talvez por isso mesmo fosse que naquela época de grande esplendor cultural, não se admitiriam, como expressão artística, espetáculos custeados com nosso dinheiro suado, em que crianças de tenra idade são levadas a apalpar as genitálias de marmanjos visivelmente drogados, que costumeiramente eram exibidos para a alegria da gentalha de Lula e Dilma, que lascivamente os assistiam e os incentivavam.

Igualmente seria impensável considerar um analfabeto de sete costados, como um palestrante internacional, justamente um boçal que, para nos empurrar goela abaixo sua “analfabetice crônica”, quis juntamente com uns vermelhos doentes, implantar no Brasil uma norma inculta pela qual todos deveriam passar a falar e a escrever: “nois vai e nois fica porque sumus tudo framengo”.

Estou certo também que naqueles áureos tempos não só os Lulas da vida, mas até um desprezível advogado do terrorista assassino Cesare Battisti, que agora compõe a mais Alta Corte do Judiciário do País, não ousaria se exibir com seu nojento discurso empolado, como “o grande intelectual iluminado”, ainda que se apresentasse em suas lecionações encomendadas com a cara maquiada com muito “pancake” e com a toga coberta de purpurina.

Duvido e faço pouco que, para a admirada e festejada Academia Brasileira de Letras de Olavo Bilac, de Machado de Assis, de Ruy Barbosa, de Castro Alves, de Roberto Campos e de outros de igual quilate, alguém convidaria para serem eleitos e empossados dois dos mais emblemáticos integrantes da “artistalha rouanet”. Considero um precedente perigoso e absolutamente impróprio. Só falta agora eleger Lula (como no passado algum idiota imaginou) e a “Anta Guerrilheira”. Por que não?

Ao que se sabe, quer seja por sua independência quer seja por seu destemor e acendrado amor à verdade, o indomável Olavo de Carvalho – sem dúvida o maior intelectual brasileiro vivo - jamais foi cogitado para ocupar uma das cadeiras da Academia. Muito ao contrário, mais do que nunca vem sendo abertamente vetado pela classe ressentida dos “intelectualoides vermelhos”, isto é, pela turma dos intelectuais da impostura.

Melhor assim. Esta sociedade ainda tem muito que crescer ou evoluir e, a meu sentir, em fórum em que pontificam o esperto FHC, o Merval da “Rede Goebbels” e por último Fernanda Montenegro da “Global Lixo”, e o cantor do PT, Gilberto Gil, seria doloroso para o Mestre Olavo respirar de perto essa gente. A ninguém se pode pedir que padeça com tanta afronta.

Fico imaginando nestes tempos de ocaso cultural, se um incauto qualquer ousasse convidar o grande filosofo para participar da recente revoada de patifes dos lados negros do STF e do Congresso - acompanhados do “Corrupto dos Porões do Jaburu” e de uns comunas de carteirinha, com os quais se teve a petulância de enxovalhar, no passado, nossas Forças Armadas - para ir à Europa prestar vassalagem, por temor reverencial, ao odiado Mandarim do STF, Gilmar Mendes, justo quem, com muito dinheiro, apoio e incentivo de empresas estatais, como a Itaipu Binacional, montou em Portugal uma arapuca para faturar em euros e lá se pavoneia de cientista do direito e de oráculo da Suprema Corte do Brasil.

Penso que o grande Olavo, mercê de seu jeitão desabrido, não andaria muito mal se desse a todos uma banana e, se ainda por cima, xingasse suas genitoras. Ainda bem que aquela pantomima toda só resultou em fracasso e em desonra para seus partícipes, que diante do “Velho Mundo” traíram sua Pátria.

Contudo, fico avaliando quanto custou ao Brasil mais essa palhaçada ignominiosa em tempos de crise. Fico pensando quantos empresários foram constrangidos e obrigados a contribuir para custear esse debochado piquenique contra o bom direito, no qual se viu e, se ouviu inclusive, um ex-empregadinho do bandidaço Zé Dirceu, Dias Toffoli, ousar insultar a Nação Verde e Amarela confessando, diante de estrangeiros, a prática pelos atuais integrantes do STF de crime de “Lesa Pátria”, na media em que assegura que estão violando o regime de governo vigente e a eles próprios outorgando um poder (moderador) que jamais existiu nesta República e, o que é pior, há muito que tudo isso é do domínio público.

Resta saber se mais esta barbaridade vai passar incólume.

Foto de José Maurício de Barcellos

José Maurício de Barcellos

Ex-Consultor jurídico da CPRM-MME. É advogado.


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